Depois de uma semana de reuniões com o comitê para enfrentamento da COVID-19 em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) anunciará nesta segunda-feira (19/04), em entrevista coletiva à imprensa, se a capital manterá as medidas de isolamento social mais rígidas ou se haverá uma reabertura com a liberação de funcionamento de serviços não essenciais. O prefeito toma a decisão em meio a pressões de ambos os lados da sociedade; favoráveis e contrários às restrições.
Nos últimos dias, Kalil recebeu os conselhos de professores ligados à Sindicato dos professores de universidades federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (Apubh) e vereadores da bancada da esquerda, que pediram a decretação do lockdown – fechamento total do município.
Por outro lado, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) pediu na semana passada a reabertura do comércio, fechado desde 15 de março devido ao agravamento dos principais indicadores que monitoram o avanço do vírus Sars-CoV-2 na capital mineira.
Nesta sexta, o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde apontou 86,9% de ocupação geral dos leitos de terapia intensiva na capital.
As unidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS) mantiveram uma ocupação de 91,4%. No entanto, houve queda na rede suplementar, de 83% para 82,3%.
Em relação aos leitos de enfermaria, o índice caiu de 65,4% na quinta para 63,5% na sexta. Leitos da rede SUS passaram de 65,8% de ocupação para 65%. Na rede suplementar, o número saiu de 65% para 61,7%.
Belo Horizonte acumula 162.568 casos de COVID-19 desde o começo da pandemia, sendo que 3.885 pacientes morreram para a doença.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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