Dados da Prefeitura de Uberlândia apontam que o isolamento social local está abaixo da média estadual e de outras 72 cidades de Minas Gerais. A última medição apontava que índice estava em 36,53% na cidade do Triângulo Mineiro. O levantamento é do consórcio de operadoras pela Associação Brasileira de Recurso em Telecomunicação.
A média em Minas Gerais é de 47,9% e Uberlândia ficou atrás de outras cidades importantes do Estado, como Juiz de Fora, que tinha 49,54% de isolamento, Belo Horizonte, com índice de 45,18%, e Uberaba, cujo isolamento chegou a 40,83%. Betim e Sete Lagoas também estão à frente de Uberlândia no índice de isolamento.
A Prefeitura apontou que esse é um sinal de alerta para a população local, que vem demonstrando afrouxamento numa das principais medidas de combate à disseminação do coronavírus. A cidade segue com 100% de leitos ocupados nos hospitais públicos e privados.
“Desde o começo da pandemia, tentamos equilibrar as ações para salvarmos tanto a saúde quanto a economia, mas o apoio da população é primordial para que não voltemos a sofrer no futuro. Saia de casa apenas em casos de necessidade, evite aglomerações e use sempre máscara”, disse o prefeito Odelmo Leão (PP).
Uberlândia ultrapassou os 2 mil mortos por COVID-19 na última semana. O avanço da doença ganhou força em 2021, uma vez que demorou 10 meses para a localidade atingir mil mortes do tipo, mas apenas dois meses para dobrar a quantidade de óbitos.
Apesar disso, a média de mortes diárias no município no mês de abril está abaixo da registrada em março. Nos primeiros 16 dias deste mês, o boletim local aponta que, em média, 13 pessoas morreram por COVID-19. Entre 1º e 31 de março, houve 22 óbitos em média por dia.
Apesar disso, a média de mortes diárias no município no mês de abril está abaixo da registrada em março. Nos primeiros 16 dias deste mês, o boletim local aponta que, em média, 13 pessoas morreram por COVID-19. Entre 1º e 31 de março, houve 22 óbitos em média por dia.
Fase rígida
A redução coincidiu com o período final de restrição mais forte de atividades comerciais e mobilidade na cidade. Para evitar a circulação da COVID-19, a cidade esteve na chamada fase rígida do plano municipal de combate à doença entre os dias 22 de fevereiro e 5 de abril. O comércio foi flexibilizado em seguida, mas ainda com toque de recolher entre 20h e 5h.
O resultado apontado foi de redução de 85% na demanda por transferência a partir das UAIs para UTIs de hospitais e de 77% na fila de espera por enfermarias em hospitais.
Na semana do dia 22 de fevereiro, a taxa de positividade na cidade era de 39,6%, o que significava que a cada 100 suspeitos examinados quase 40 testavam positivo. Já na semana do dia 29 de março, o índice caiu mais de 10 pontos percentuais, para 29%. Ou seja, a cada 100 suspeitos, 29 testaram positivo.
Na semana do dia 22 de fevereiro, a taxa de positividade na cidade era de 39,6%, o que significava que a cada 100 suspeitos examinados quase 40 testavam positivo. Já na semana do dia 29 de março, o índice caiu mais de 10 pontos percentuais, para 29%. Ou seja, a cada 100 suspeitos, 29 testaram positivo.