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Estado de Minas PANDEMIA

Kalil anuncia reabertura do comércio de BH a partir desta quinta-feira

Estão liberados todos os serviços e atividades não essenciais, alguns com restrições de horários, caso dos bares e restaurantes


19/04/2021 14:10 - atualizado 19/04/2021 22:22

Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, em entrevista coletiva(foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
Alexandre Kalil (PSD), prefeito de Belo Horizonte, em entrevista coletiva (foto: Juarez Rodrigues/EM/DA Press)
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou na tarde desta segunda-feira (19/04) a redução das medidas restritivas contra a COVID-19 e a abertura das atividades comerciais na cidade a partir desta quinta-feira (22/4), com funcionamento de serviços considerados não essenciais. O anúncio aconteceu durante pronunciamento seguido de entrevista coletiva, na sede da prefeitura.
 
A decisão foi tomada após três dias de reuniões - entre as últimas quarta e sexta-feira - com o Comitê de Combate à COVID-19 da Prefeitura de BH, que analisa os indicadores na capital mineira e as propostas da sociedade civil. O comitê é formado pelos infectologistas Estevão Urbano, Carlos Starling e Unaí Tupinambás e pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.
 

No último sábado (17/04), BH foi uma das cidades a deixar a onda roxa do plano Minas Consciente, do governo estadual. A fase mais restritiva do programa estadual obriga que os municípios permitam o funcionamento somente de serviços essenciais. A capital mineira agora está na onda vermelha, que autoriza a flexibilização. Contudo, ela é apenas uma orientação e não uma imposição.

O boletim epidemiológico mais recente de BH, divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde na última sexta-feira (16/04), informa que a ocupação de leitos de terapia intensiva para pacientes com COVID-19 na cidade voltou a apresentar queda, após uma ligeira alta nessa na quinta (15/04), depois de dias com registro de redução no percentual.

Saiba mais sobre a flexibilização em BH do comércio e de serviços



Unidades de enfermaria também tiveram baixa no índice em mais um dia, enquanto a taxa de transmissão se manteve no mesmo patamar pela terceira vez consecutiva. O boletim dessa quinta apresentou uma ocupação de leitos de terapia intensiva na margem de 87,2%. Já na sexta, o índice caiu para 86,9%.

As unidades pertencentes ao Sistema Único de Saúde (Sus) mantiveram uma ocupação de 91,4%. No entanto, houve queda na rede suplementar, de 83% para 82,3%. 

Em relação aos leitos de enfermaria, o índice caiu de 65,4% para 63,5%. Leitos da rede Sus caíram de 65,8% de ocupação para 65%. Na rede suplementar, o número saiu de 65% para 61,7%.

Outro parâmetro fundamental da pandemia, a taxa de transmissão do coronavírus se manteve em 0,87 pelo terceiro dia seguido. Isso significa que 100 pessoas doentes são capazes de passar COVID-19 para outras 87.

Desde 13 de março deste ano, BH está praticamente fechada em decorrência da evolução dos casos de coronavírus. Praças públicas e pistas de atividades ao ar livre e funcionamento de certos serviços que estavam liberados, como retirada de comida na porta de restaurantes, são algumas das proibições mais recentes.
 
Somente serviços considerados essenciais podem funcionar na capital desde 6 de março. Esse foi o quarto fechamento do comércio na cidade, com o começo da pandemia.

A cidade chegou a ter também toque de recolher das 20h às 5h a partir de 16 de março, medida proporcionada pela onda roxa do Minas Consciente. Contudo, a alternativa para conter a pandemia foi barrada após decisão judicial e posteriormente excluída do programa.

Segundo dados divulgados nesta segunda pela Secretaria de Estado de Saúde (Sus), 158.655 pessoas já se infectaram com a COVID-19 em BH. Dessas, 3.913 morreram por causa das complicações causadas pelo coronavírus.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


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