Idosos de 71 e 72 anos recebem, nesta segunda-feira (19/4), a segunda dose da vacina contra a COVID-19 em Belo Horizonte. A etapa final da imunização para a faixa etária segue as recomendações do Ministério da Saúde e a aplicação deve ser feita com um intervalo de 14 a 28 dias para os imunizados com a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac.
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O idosos deve levar documento de identidade e um comprovante de residência. Para evitar aglomerações, a Secretaria Municipal de Saúde recomenda a presença de apenas um acompanhante por pessoa.
Walter Felix, de 72 anos, foi um dos contemplados pela segunda dose da CoronaVac no posto drive-thru do Shopping Boulevard e o quarto de sua família a ser vacinado contra o coronavírus. Seus três irmãos mais velhos, de 76, 74, 72 e uma irmã mais nova, de 69 anos, também já receberam a imunidade.
Em entrevista ao Estado de Minas, o aposentado disse que reconhece a gravidade da doença causada pela COVID-19, mas nunca sentiu medo de ser contaminado. “É um alívio mais para outras pessoas do que para mim. Não me incomodo de pegar doenças. Quando a gente era menino, pegava doença e nem tinha vacina. Vou morrer um dia, pode ser disso, do coração ou câncer, não me preocupo com a morte”, disse Walter.
Vacinômetro em BH
De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, ao todo, até o momento, 460.875 moradores da cidade já receberam a primeira dose e 138.451 a segunda dose dos imunizantes. Deste número, a faixa etária dos mais velhos foi a mais abrangida pela campanha de vacinação, com 353.762 aplicações de primeira e 69.952 de segunda dose.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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