Ao anunciar a abertura do comércio não essencial para a próxima quinta-feira (22/4), o prefeito Alexandre Kalil (PSD) admitiu que gostaria de ter liberado as atividades na última quarta-feira (14/4). No entanto, ele foi convencido pelos infectologistas do comitê de enfrentamento ao coronavírus para aguardar a melhora nos números de ocupação de UTI e enfermaria.
Leia Mais
COVID-19: Minas Gerais registra mais 88 mortes e 1.872 casos em 24 horasCOVID-19: idosos de 71 e 72 anos recebem a segunda dose da vacina em BHPatos de Minas espera vacinar 700 faltosos com 2ª dose nesta segunda (19/4)coronavirusbhKalil: 'Classe média alta de BH achou que plano de saúde era vacina'Linha do tempo: confira quantas vezes Kalil fechou BH durante a pandemiaSalões de beleza e academias reabrem sem restrições de horário em BHApós nota máxima no Enem, aluno do Sul de Minas passa em 5 universidadesCOVID-19: 36 pessoas estão à espera de leito em BH; semana passada eram 228Gambá deixa Parque Municipal fechado:'Vamos vacinar 2 mil gatos', diz KalilKalil: 'Conversar com Bolsonaro só se for com sinal de fumaça'“O prefeito não abre, ele conversa, dialoga”, acrescentou o prefeito.
Desde 13 de março deste ano, BH estava praticamente fechada em decorrência da evolução dos casos de coronavírus. Praças públicas e pistas de atividades ao ar livre e funcionamento de certos serviços que estavam liberados, como retirada de comida na porta de restaurantes, foram algumas das proibições mais recentes.
A cidade chegou a ter também toque de recolher das 20h às 5h a partir de 16 de março, medida proporcionada pela onda roxa do Minas Consciente. Contudo, a alternativa para conter a pandemia foi barrada após decisão judicial e posteriormente excluída do programa.
Saiba mais sobre a flexibilização em BH do comércio e de serviços
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas