Depois de um mês com atividades fechadas na capital, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) confirmou a reabertura do comércio não essencial para a próxima quinta-feira (22/4). Bares e restaurantes estão contemplados no novo decreto que será publicado pelo município, mas terão restrições de horário.
Segundo o secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis, os estabelecimentos poderão reabrir as portas de segunda-feira a sábado, das 11h às 16h. Haverá a liberação para a venda de bebidas alcoólicas. Aos domingos, o seguirão fechados, mas serão permitidos serviços de delivery e drive trhu.
Um dos setores que mais arcaram com prejuízo na pandemia, os bares e restaurantes estão fechados desde 13 de março, quando Kalil determinou o fechamento das atividades não essenciais.
As perdas de receitas levaram entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) a entrar em atrito com o prefeito e a pedir urgentemente o fim das medidas de isolamento.
A evolução nos números ajudou a prefeitura e o comitê de enfrentamento ao coronavírus a optarem pelo relaxamento nas medidas de transmissão.
Segundo o novo boletim epidemiológico, 81,1% das UTI estão ocupadas por pacientes com COVID-19. Já as enfermarias tem uma tava de ocupação de 58,9%.
O índice de transmissão por infectado (fator rT) está atualmente em 0,90. Isso quer dizer que 100 pessoas são capazes de contaminar outras 90. Esse indicativo é o único que aparece na classificação verde (ideal), de acordo com o termômetro criado pela PBH.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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