Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Após um mês sem crescimento, taxa de transmissão em BH volta a subir

 

A taxa de transmissão do novo coronavírus por infectado voltou a apresentar alta em Belo Horizonte nesta segunda (19/4). O índice subiu de 0,87 para 0,9, mas se manteve na zona controlada da escala de risco, abaixo de 1.





 

 

 

O chamado fator RT não apresentava aumento em BH desde 16 de março. Portanto, foram 23 boletins da prefeitura sem que o dado sofresse acréscimos.

 

O quadro da estatística foi atualizado pelo secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, em coletiva que anunciou a reabertura do comércio de BH a partir desta quinta (22/4). 

 

O atual cenário ainda é controlado. Em média, a cada 100 pessoas doentes com a COVID-19 na cidade mais 90 pacientes se tornam vítimas da pandemia. A estimativa mede a velocidade do contágio pelo vírus.





 

"Todos os indicadores nos levam no sentido da queda. Não há incoerência alguma. O que a gente usa é o RT médio dos últimos sete dias. Desde que ele esteja abaixo de 1, a gente está confortável. O que interessa é ele estar abaixo de 1", afirmou o secretário Jackson Machado Pinto.

 

(foto: EM/D.A press)
 

 

Também na coletiva, o chefe da Saúde de BH disse que a média de sepultamentos caiu de 77 para 27 em BH nesta segunda, em comparação às semanas anteriores.

 

Ele também ressaltou o quadro atual dos leitos de UTI e de enfermaria. As ocupações mais recentes são de, respectivamente, 81,1% e 58,9%.

 

No caso da terapia intensiva, esse é o percentual mais baixo desde o balanço de 4 de março. Ainda assim, o dado continua na fase crítica, acima dos 70%.





 

Já no caso das enfermarias, essa taxa é a mais baixa desde 2 de março. O indicador está na fase de alerta, entre 50% e 70%.

 

Casos e mortes

 

Belo Horizonte chegou a 164.609 casos e 3.933 mortes confirmadas pela COVID-19 nesta segunda. Houve aumento de 48 óbitos em relação ao boletim anterior.

 

Só em abril, BH já registrou 709 vidas perdidas pela doença, mais que o total contabilizado em cada um dos outros meses da pandemia até aqui. Para efeito de comparação, o recorde anterior de mortes pertencia a fevereiro: 490.

  

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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