Lagoa Santa, na Região Metropolita de Belo Horizonte, deu um salto no número de mortes pela COVID-19 em abril. Nesta segunda-feira (19/4), a cidade chegou a 100 vidas perdidas para o novo coronavírus, sendo que 38 delas foram nos 19 dias deste mês.
No boletim epidemiológico desta segunda-feira, dos seis óbitos registrados, só um era de uma pessoa com mais de 60 anos. Entre os mortos está uma mulher de 27 anos, que foi internada em 5 de abril e morreu em menos de uma semana.
A cidade está com 4.418 casos confirmados, sendo que 26 pessoas estão hospitalizadas e 108 em isolamento domiciliar por causa do novo coronavírus.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Lagoa Santa, no hospital Lindouro Avelar, a Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, os 10 leitos de UTI destinados para pacientes com COVID-19 estão ocupados. Os 24 leitos de enfermaria têm ocupação de 54% e os 12 leitos semi-intensivos destinados estão 33% da ocupação.
O cenário na cidade apresenta mais gravidade quando é observado o estoque do kit intubação no hospital de referência para a COVID-19. De acordo com o setor de compras da Santa Casa, o sedativo Midazolam está com estoque zerado, e o sedativo Propofol tem estoque só para mais um dia.
A Cetamina, outro fármaco importante para prolongar o efeito da anestesia, tem estoque para apenas seis dias. O Belisato de cisatracúrio, medicamentos importantes para facilitar a intubação e essencial para mantê-la, porque neutralizam os movimentos respiratórios, estão zerados.
Apenas o Rocurônio e o Fetanil têm estoque estimado para 37 dias.
Os números alarmantes de abril não foram suficientes para manter as medidas de restrição na cidade. Nessa sexta-feira (16/04) um decreto que flexibiliza as atividades foi publicado, com a cidade voltando para a onda vermelha.
Com isso, os estabelecimentos comerciais e industriais, as pessoas jurídicas e os prestadores de serviços poderão funcionar até as 22h, desde que possuam o Plano de Classificação de Riscos aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o decreto, casas de shows, boates, eventos e festas e qualquer outro tipo de atividade que possa causar aglomeração permanecem proibidos na cidade.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
No boletim epidemiológico desta segunda-feira, dos seis óbitos registrados, só um era de uma pessoa com mais de 60 anos. Entre os mortos está uma mulher de 27 anos, que foi internada em 5 de abril e morreu em menos de uma semana.
A cidade está com 4.418 casos confirmados, sendo que 26 pessoas estão hospitalizadas e 108 em isolamento domiciliar por causa do novo coronavírus.
De acordo com a Secretaria de Saúde de Lagoa Santa, no hospital Lindouro Avelar, a Santa Casa de Misericórdia de Lagoa Santa, os 10 leitos de UTI destinados para pacientes com COVID-19 estão ocupados. Os 24 leitos de enfermaria têm ocupação de 54% e os 12 leitos semi-intensivos destinados estão 33% da ocupação.
O cenário na cidade apresenta mais gravidade quando é observado o estoque do kit intubação no hospital de referência para a COVID-19. De acordo com o setor de compras da Santa Casa, o sedativo Midazolam está com estoque zerado, e o sedativo Propofol tem estoque só para mais um dia.
A Cetamina, outro fármaco importante para prolongar o efeito da anestesia, tem estoque para apenas seis dias. O Belisato de cisatracúrio, medicamentos importantes para facilitar a intubação e essencial para mantê-la, porque neutralizam os movimentos respiratórios, estão zerados.
Apenas o Rocurônio e o Fetanil têm estoque estimado para 37 dias.
Novo decreto
Os números alarmantes de abril não foram suficientes para manter as medidas de restrição na cidade. Nessa sexta-feira (16/04) um decreto que flexibiliza as atividades foi publicado, com a cidade voltando para a onda vermelha.
Com isso, os estabelecimentos comerciais e industriais, as pessoas jurídicas e os prestadores de serviços poderão funcionar até as 22h, desde que possuam o Plano de Classificação de Riscos aprovado pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com o decreto, casas de shows, boates, eventos e festas e qualquer outro tipo de atividade que possa causar aglomeração permanecem proibidos na cidade.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas