O uso de drogas teria sido o motivo de um assassinato ocorrido na Semana Santa no Bairro Candelária, Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Um homem de 27 anos foi preso suspeito de matar a facadas um amigo, de 46.
A vítima era tio da ex-companheira do agressor e estava dormindo quando recebeu os primeiros golpes. O resultado das investigações foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira (20/4) em uma coletiva virtual de imprensa.
A vítima era tio da ex-companheira do agressor e estava dormindo quando recebeu os primeiros golpes. O resultado das investigações foi apresentado pela Polícia Civil nesta terça-feira (20/4) em uma coletiva virtual de imprensa.
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Incomodado com a situação, o irmão da vítima, que era o dono da casa, e outras pessoas, reclamaram com o mecânico e disseram para ele ir embora.
A polícia suspeita de que o homem já estivesse sob efeito de alguma substância ao visitar a residência. Depois disso, segundo testemunhas, ele continuou consumindo álcool e usando drogas. De acordo com o delegado, pelo menos seis pinos de cocaína teriam sido consumido por ele e outras pessoas.
No início da manhã do Sábado de Aleluia, o suspeito foi à casa mais uma vez, no horário em que pegava a carona. No entanto, ele invadiu a casa e foi até onde a vítima dormia com a namorada. Sem dizer nada, ele começou a esfaquear a vítima.
O homem acordou com os golpes e, ao tentar se levantar, levou uma facada na cabeça. A perícia apurou que foram sete golpes.
“Logo em seguida, ele ameaçou matar a ex-companheira e saiu com a faca em punho. Todo esse relato foi trazido por testemunhas oculares dos fatos. Inclusive, uma dessas testemunhas, ao perceber a grande covardia que o autor fazia, esfaqueando a vítima enquanto ela dormia, tentou segurá-lo, mas ele ainda feriu a mão dessa testemunha com a faca”, explicou o delegado.
“Logo em seguida, ele ameaçou matar a ex-companheira e saiu com a faca em punho. Todo esse relato foi trazido por testemunhas oculares dos fatos. Inclusive, uma dessas testemunhas, ao perceber a grande covardia que o autor fazia, esfaqueando a vítima enquanto ela dormia, tentou segurá-lo, mas ele ainda feriu a mão dessa testemunha com a faca”, explicou o delegado.
PEDIDO DE PRISÃO
Após várias oitivas a apurações, a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão temporária do suspeito. O mandado foi cumprido na quarta-feira passada (14/4). Conforme o delegado, na presença do advogado, o suspeito confessou o crime.
“Ele trouxe uma história que não coincidiu com as outras provas presentes no inquérito. Ele disse que adentrou a casa e, ao chegar no cômodo onde a vítima estava, ela estava de pé e que, sem nenhum motivo aparente, deu um esbarrão nele e depois bateu com o braço atrás do ouvido dele. E ele diante dessas agressões entrou em luta corporal com o autor, tinha uma faca no ambiente, ele se apossou da faca e começou a desferir essas facadas na vítima”, diz o responsável pelas investigações.
“Ele trouxe uma história que não coincidiu com as outras provas presentes no inquérito. Ele disse que adentrou a casa e, ao chegar no cômodo onde a vítima estava, ela estava de pé e que, sem nenhum motivo aparente, deu um esbarrão nele e depois bateu com o braço atrás do ouvido dele. E ele diante dessas agressões entrou em luta corporal com o autor, tinha uma faca no ambiente, ele se apossou da faca e começou a desferir essas facadas na vítima”, diz o responsável pelas investigações.
“Mas as testemunhas - não só a tia da vítima, que presenciou o suspeito desferindo os golpes de faca, como a namorada da vítima que estava deitada ao lado do falecido -, ambas essas testemunhas presenciais no mesmo cômodo afirmaram que ele não estava de pé, ele estava dormindo no momento dos golpes e que isso deixou as duas aterrorizadas”, enfatiza o delegado.
O suspeito chegou a atribuir o crime a uma discussão no dia anterior, o que foi descartado pela polícia, considerando o que foi apurado.
“A motivação eu acredito que gravite em torno destes fatos: uso imoderado de drogas, esse uso imoderado de álcool, aliado a um temperamento explosivo que o autor tinha, acabou o conduzindo a essa monstruosidade”, diz Domênico Rocha. Até então, o homem não tinha passagens pela polícia.
“A motivação eu acredito que gravite em torno destes fatos: uso imoderado de drogas, esse uso imoderado de álcool, aliado a um temperamento explosivo que o autor tinha, acabou o conduzindo a essa monstruosidade”, diz Domênico Rocha. Até então, o homem não tinha passagens pela polícia.