Profissionais de saúde fazem protesto em frente à clínica de hemodiálise de Venda Nova, na Avenida Padre Pedro Pinto, questionando o Governo de Minas por qual motivo os pacientes transplantados e com doenças renais crônicas ainda não foram vacinados.
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"Nossa luta é para conseguir vacinar estes pacientes, pois eles estão em um grupo de risco muito alto, devido aos tratamentos dessas doenças serem muito agressivos e manterem a imunidade baixa. Muitos dos pacientes que fazem estes tratamentos precisam se deslocar de suas casas várias vezes por semana, para ir a hospitais ou centros de saúde para realizar as sessões, e quando dependem do carro do SUS, geralmente está bem cheio, tendo que realizar a viagem com os pacientes amontoados", ressalta o presidente.
A reportagem converseou com algumas pessoas que passam por tratamento de hemodiálise na Clínica de Saúde de Venda Nova.
Elvis Ribeiro, de 42 anos, disse que faz tratamento de hemodiálise na clínica há 10 anos, e que depende de transporte público para se deslocar da sua casa. Ele completa 'para não gerar aglomerações, a clínica toma todas as medida protetivas contra a COVID-19. Mas são três turnos e a movimentação dos acompanhantes é muito grande, acaba ficando mais pessoas nos salões de espera.'
"A vacina se faz necessária, pois os efeitos colaterais da hemodiálise deixam nossa imunidade baixa, e é triste ver que outros grupos se manifestaram e conseguiram receber a vacina, e a gente não consegue também", diz.
Elizangela Aurea, também de 42 anos, também pediu a vacina. "Saio da minha casa três vezes por semana para fazer o tratamento de hemodiálise. Fico quatro horas por dia na máquina do tratamento, e estou nessa luta há 16 anos. Dependo do transporte público para me deslocar da minha casa até a Clínica de Venda Nova, e estou correndo um grande risco, pois os transportes andam lotados e eu não posso ficar em casa".
Elisangela disse que já ficou três horas na fila da Farmácia de Minas para conseguir pegar os medicamentos do tratamento dela. Ela reforça que a vacina para este grupo é muito importante pois eles correm riscos de contágio, todas as vezes que precisam ir à clínica realizar o tratamento.
A reportagem entrou em contato com o governo de Minas solicitando um posicionamento e em nota responderam
A reportagem converseou com algumas pessoas que passam por tratamento de hemodiálise na Clínica de Saúde de Venda Nova.
Elvis Ribeiro, de 42 anos, disse que faz tratamento de hemodiálise na clínica há 10 anos, e que depende de transporte público para se deslocar da sua casa. Ele completa 'para não gerar aglomerações, a clínica toma todas as medida protetivas contra a COVID-19. Mas são três turnos e a movimentação dos acompanhantes é muito grande, acaba ficando mais pessoas nos salões de espera.'
"A vacina se faz necessária, pois os efeitos colaterais da hemodiálise deixam nossa imunidade baixa, e é triste ver que outros grupos se manifestaram e conseguiram receber a vacina, e a gente não consegue também", diz.
Elizangela Aurea, também de 42 anos, também pediu a vacina. "Saio da minha casa três vezes por semana para fazer o tratamento de hemodiálise. Fico quatro horas por dia na máquina do tratamento, e estou nessa luta há 16 anos. Dependo do transporte público para me deslocar da minha casa até a Clínica de Venda Nova, e estou correndo um grande risco, pois os transportes andam lotados e eu não posso ficar em casa".
Elisangela disse que já ficou três horas na fila da Farmácia de Minas para conseguir pegar os medicamentos do tratamento dela. Ela reforça que a vacina para este grupo é muito importante pois eles correm riscos de contágio, todas as vezes que precisam ir à clínica realizar o tratamento.
A reportagem entrou em contato com o governo de Minas solicitando um posicionamento e em nota responderam
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informa que a vacinação contra a covid-19 no estado de Minas Gerais segue as recomendações do Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A cada remessa de vacina, o PNI divulga um Informe técnico onde são especificadas as diretrizes quanto aos grupos que devem ser vacinados e o percentual de atendimento para cada grupo incluído para a vacinação. O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19.
A SES-MG esclarece ainda que a execução da Campanha de Vacinação Contra a Covid-19 é de responsabilidade dos municípios.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Daniel Seabra