Um áudio entre a torre de controle do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, e o piloto do avião que se acidentou na tarde desta terça-feira (20/04) no terminal, confirma que a aeronave não estava com o trem de pouso acionado no momento do toque na pista.
A conversa foi divulgada pelo site “Radar Aéreo” e confirmada pelo Estado de Minas. No momento do resgate, o Corpo de Bombeiros já havia adiantado que o equipamento não estava baixado.
A conversa foi divulgada pelo site “Radar Aéreo” e confirmada pelo Estado de Minas. No momento do resgate, o Corpo de Bombeiros já havia adiantado que o equipamento não estava baixado.
No diálogo, o comandante diz ter a intenção de fazer quatro procedimentos de toque e arremetida na pista do terminal, atividade chamada na aviação como TGL.
O avião fez dois toques e arremetidas na pista. O primeiro foi às 13h34, enquanto o segundo aconteceu cinco minutos depois, às 13h39.
Quando o terceiro procedimento iria acontecer, o avião acabou tocando a pista sem o trem de pouso acionado e invadiu os limites do aeroporto, parando no gramado, onde colidiu com uma árvore.
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Nesse momento, o piloto de um helicóptero da Polícia Militar viu que o avião varou a pista e ofereceu auxílio no socorro à torre de controle. “O Pégasus viu a aeronave passando. Precisa de algum apoio do Pégasus?”, pergunta o piloto.
Nesse momento, o piloto de um helicóptero da Polícia Militar viu que o avião varou a pista e ofereceu auxílio no socorro à torre de controle. “O Pégasus viu a aeronave passando. Precisa de algum apoio do Pégasus?”, pergunta o piloto.
O controlador, então, disse que o avião, de prefixo PR-MLA, tocou a pista sem o trem de pouso acionado e atravessou a cabeceira. “Afirmo, senhor. A aeronave estava em toque e arremetida, pousou sem trem, prosseguiu direto e atravessou a cabeceira”, afirmou.
Em seguida, o controlador disse que não seria necessário o apoio do helicóptero da PM e que os bombeiros já tinham sido acionados para o resgate.
Morte na pista
Três pessoas estavam no avião. Todos são pilotos. São eles: Eustáquio Avelar, de 76 anos, Gabriel dos Santos Nazaret, de aproximadamente 28 e Osmar Mulina Pereira Filho, de 31.
Na cabine, estava Gabriel como piloto e Eustáquio como co-piloto.
Na cabine, estava Gabriel como piloto e Eustáquio como co-piloto.
Gabriel teve ferimentos graves e foi levado no helicóptero Arcanjo, do Corpo de Bombeiros, para o Hospital João XXIII. Já Eustáquio Avelar morreu no local. Osmar Filho teve apenas ferimentos leves.
Uma investigação será aberta pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Aeronáutica, para apurar as causas do acidente.
O modelo 35A possui caixa-preta, o que pode ajudar nos trabalhos.
Uma investigação será aberta pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão ligado à Aeronáutica, para apurar as causas do acidente.
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