A Microrregião de Saúde de Guanhães comemorou nesta terça-feira (20/4) a redução de 63% de incidência de novos casos de COVID-19. A redução é atribuída a várias ações adotadas de forma coordenada pelos nove municípios que compõem a microrregião: Guanhães, Sabinópolis, Virginópolis, Senhora do Porto, Dom Joaquim, Carmésia, Materlândia, Dores de Guanhães e Rio Vermelho.
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Mortes de idosos caem em Minas, mas aumentam os óbitos entre 20 e 59 anosCOVID-19: Caratinga registra cinco mortes em 24 horasConheça o avião envolvido no acidente no Aeroporto da Pampulha, em BHcoronavirusmgButantan: falha na aplicação da vacina pode ter reduzido doses em Alfenas COVID-19: cai o número de pessoas na fila de espera por UTI em ValadaresA Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) divulgou a Planilha Painel, com dados atualizados em 18/4/2021, informando que a taxa de incidência de COVID-19 na microrregião de Guanhães é menor até mesmo que os números do estado.
A incidência da microrregião de Guanhães por 100 mil habitantes é de 3.971,3, enquanto em Minas Gerais a taxa é de 5.973,4. Itabira apresenta o número de 10.104,5 e João Monlevade, 7.101,7.
O promotor de Justiça Luciano Sotero Santiago, que atua na área da saúde, atribuiu a redução a vários fatores, com a articulação dos municípios da microrregião com o Ministério Público de Minas Gerais e o Hospital Regional Imaculada Conceição, de Guanhães na busca de soluções para o combate à COVID-19 de forma eficaz.
Outro fator importante destacado pelo promotor está relacionado ao diálogo e à união dos gestores públicos na formulação de um decreto uniforme.
Todos os prefeitos adotaram todas medidas restritivas previstas na onda roxa, do Plano Minas Consciente, e outras, ainda mais restritivas, que não estavam previstas na onda roxa.
Todos os prefeitos adotaram todas medidas restritivas previstas na onda roxa, do Plano Minas Consciente, e outras, ainda mais restritivas, que não estavam previstas na onda roxa.
Bebidas alcoólicas
A prefeita de Guanhães, Dóris Campos Coelho (PDT), destacou a união entre os prefeitos como determinante no sucesso do combate à pandemia do novo coronavírus, não apenas na restrição ao comércio de bebidas alcoólicas, como também nas restrição da participação de fiéis em cultos e missas.
"Conversamos com os líderes religiosos e todos entenderam o momento crítico em relação à pandemia. Liberamos, de comum acordo, o atendimento espiritual para uma pessoa por vez, nas igrejas", disse, lembrando que o atendimento dos líderes religiosos é benéfico para as pessoas que estão angustiadas e depressivas com a situação causada pela COVID-19.
O consenso pela não reabertura dos templos, na opinião do promotor Luciano Sotero é mérito de todos. "Não se resolve um problema público de tamanha repercussão social sozinho. União, articulação. cooperação e coordenação são fundamentais", disse.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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