O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), recebeu a primeira dose da vacina contra a COVID-19 nesta quarta-feira (21/4). Kalil, de 62 anos, foi contemplado com o imunizante da AstraZeneca, de origem inglesa. A imunização ocorreu por volta das 12h, na sede da Secretaria Municipal de Educação, no Bairro Santo Antônio, Região Centro-Sul da capital mineira.
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Kalil vai se vacinar amanhã: 'Não furei a fila, só vou furar o braço'Kalil: 'Classe média alta de BH achou que plano de saúde era vacina'Kalil: ''Não existe remédio contra o vírus sem ser vacina e lockdown''coronavirusmgItaúna abre cadastro para vacinar idosos com mais de 64 anosOpas alerta sobre vacinas anticovid falsas no Brasil, Argentina e MéxicoCoroa de flores de Tiradentes vira caso de polícia em Ouro PretoCOVID-19: Minas registra mais que o triplo de mortes em apenas um diaCâmara aprova projeto que considera aulas presenciais serviço essencialAo receber a injeção, Kalil demonstrou bom humor. "Não vai doer, né?", perguntou à equipe de enfermagem do local.
Antes de receber a dose, o prefeito apresentou os documentos necessários para o processo, como o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Depois, foi orientado sobre a data da segunda dose. A aplicação final da AstraZeneca ocorre cerca de 12 semanas após a primeira.
"Até lá eu vou morrer", ironizou o prefeito, ao saber que só será definitivamente imunizado depois do meio deste ano.
Antes de arregaçar a manga da camisa e oferecer o braço a uma das enfermeiras, o prefeito enalteceu os trabalhadores que saíram de casa em plena data comemorativa. Antes de ir embora, os profissionais de saúde em expediente se juntaram e posaram para foto ao lado de Kalil.
"Até lá eu vou morrer", ironizou o prefeito, ao saber que só será definitivamente imunizado depois do meio deste ano.
Antes de arregaçar a manga da camisa e oferecer o braço a uma das enfermeiras, o prefeito enalteceu os trabalhadores que saíram de casa em plena data comemorativa. Antes de ir embora, os profissionais de saúde em expediente se juntaram e posaram para foto ao lado de Kalil.
Nesta semana, Belo Horizonte começou a imunizar cidadãos entre 61 e 62 anos. Desde essa terça (20), os que têm 62 anos podem procurar um dos postos de vacinação. Para os de 61 anos, a campanha começa a valer a partir desta quinta (22).
Os locais de imunização foram abertos nesta quarta, feriado de Tiradentes, para acelerar o processo. Hoje, os postos fixos de aplicação das doses iniciaram o expediente às 7h30 e funcionam até às 15h. Nos espaços drive-thru, é possível se vacinar até às 15h.
Até anteontem, 469.421 belo-horizontinos já haviam recebido a primeira dose de uma das vacinas disponíveis na cidade. A segunda injeção já foi dada a 157.331 habitantes. Na capital mineira, além da inglesa AstraZeneca, feita por Pfizer e Universidade de Oxford, há a Coronavac, fruto de parceria entre o laboratório chinês SinoVac e o Instituto Butantan, sediado em São Paulo.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Até anteontem, 469.421 belo-horizontinos já haviam recebido a primeira dose de uma das vacinas disponíveis na cidade. A segunda injeção já foi dada a 157.331 habitantes. Na capital mineira, além da inglesa AstraZeneca, feita por Pfizer e Universidade de Oxford, há a Coronavac, fruto de parceria entre o laboratório chinês SinoVac e o Instituto Butantan, sediado em São Paulo.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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