A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela Delegacia de Polícia Federal de Governador Valadares, com participação das Polícias Civil, Militar e Penal, deflagrou nesta quinta-feira (22/4) a 'Operação Baro', para desarticular uma grande organização criminosa que atua no tráfico de drogas no Leste de Minas.
Leia Mais
Polícia investiga caso da coroa de flores de Tiradentes em Ouro PretoVeja a lista dos 21 criminosos mais procurados de Minas GeraisPM prende trio suspeito de assaltar motorista de aplicativo em BHMercado Municipal de Valadares pode ser interditado nesta sexta (23/4)Após greve de motoristas em BH, passageiros têm volta para casa mais rápida BH vai manter critério da idade para vacinar pessoas com comorbidadesNessa ação, foram presos dois homens ligados ao grupo criminoso que atua no Leste de Minas e no Espírito Santo.
Depois, as investigações continuaram e ainda estão em curso, apesar da grande investida policial desta quinta-feira. Os delegados da Polícia Federal explicaram que a união de forças com a FICCO viabilizou a desarticulação da associação destinada ao tráfico com a atual fase ostensiva.
O trabalho de colaboração entre as forças de segurança pública foi essencial para viabilizar a atuação policial desta quinta-feira, com a participação de 130 policiais federais, civis, militares e penais.
A FICCO representou 26 mandados de busca e apreensão, cinco de prisão temporária e quatro de prisão preventiva, todos expedidos pela Segunda Vara Criminal da Comarca de Mantena, MG.
Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas cidades mineiras de Governador Valadares (22), Santana do Paraíso (1), Ipatinga (1), Caratinga (1) e Mathias Lobato. Os mandados de prisão foram cumpridos em Governador Valadares (7), Santana do Paraíso (1) e Ipatinga (1).
Além disso, foram sequestrados veículos de alto valor, imóveis e valores em espécie. A Operação tem por objetivo a coleta de mais provas e dados acerca das operações financeiras e negociações relacionadas ao tráfico, inclusive identificação de “laranjas” e ocultação de patrimônio e bens obtidos por meio das atividades criminosas.
Segundo os policiais federais, os fatos investigados demonstram a prática de diversos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico, além da possível lavagem de bens e capitais e atuação de organização criminosa.
As penas aos infratores podem chegar a 15 anos de prisão, se condenados. Os delegados da PF não deram pormenores da operação porque as investigações ainda estão em andamento.
As penas aos infratores podem chegar a 15 anos de prisão, se condenados. Os delegados da PF não deram pormenores da operação porque as investigações ainda estão em andamento.