Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

BH ultrapassa 4 mil mortes por COVID-19; uma em cada cinco neste mês

 

Belo Horizonte ultrapassou, nesta quinta (22/4), a marca de 4 mil mortes por COVID-19. A capital mineira registrou mais 57 neste boletim, o que eleva o total para 4.036 – 20% desses óbitos computados só no mês de abril. O número significativo foi batido no dia em que a cidade deu início a mais uma flexibilização do comércio.





 

Apesar de abril ainda não ter acabado, a prefeitura já registrou 812 mortes por COVID-19 no mês até esta quinta, uma média de 36,9 por dia. O número de casos é de 168.204: além das mortes, são 5.655 pessoas em acompanhamento e 158.513 já recuperadas.

 

Até o momento, morreram 2.164 homens e 1.872 mulheres em BH por COVID-19 . Os idosos representam 82,95% dos óbitos: 3.344 no total.

 

Também perderam a vida 596 pessoas entre 40 e 59 anos, 92 entre 20 e 39, uma entre 15 e 19, outra entre 10 e 14 e duas entre 1 e 4.

 

Leitos e transmissão 

 

Quanto aos indicadores, BH se manteve praticamente no mesmo cenário atestado no boletim epidemiológico anterior, divulgado nessa terça (20/4). Nessa quarta (21/4), não houve balanço por causa do feriado de Tiradentes.





 

 

 

O número médio de transmissão do coronavírus por infectado, por exemplo, se manteve exatamente no mesmo nível: 0,92, portanto, dentro da fase de controle, abaixo de 1.

 

Dessa maneira, a cada 100 infectados na capital mineira, mais 92 pessoas ficam doentes com a COVID-19 em média.

 

 

  

Ainda na fase crítica da escala de risco, a ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 sofreu uma leve queda de 83,1% para 82%.

 

Já a taxa de uso das camas de enfermaria teve leve alta: de 59,1% para 59,9%. Portanto, continua na zona de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.

 

 

 

A preocupação fica por conta da situação dos leitos na rede pública, na qual houve crescimento tanto nas UTIs quanto nas enfermarias.





 

Na terapia intensiva, a ocupação dos leitos saiu de 89,6% para 90%. Restam apenas 57 unidades do tipo nos hospitais públicos da cidade. Nas enfermarias, a taxa cresceu de 61,4% para 63,1%.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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