Atrasos, higienização precária e lotação excessiva. O desempenho dos ônibus que ofertam o transporte público em Belo Horizonte será avaliado por um fator e exposto para conhecimento da população pela empresa de transporte e trânsito da capital mineira (BHTrans).
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Pesquisa: 85% dos usuários de ônibus desaprovam gestão do transporte público em BH durante pandemiaAplicativo promete ajudar usuários do transporte público de BH Coronavírus ameaça segurança no transporte públicoPBH e BHTrans terão que comprovar que decreto sobre ônibus é cumpridoDomingos restritos freiam tráfego intenso na reabertura de BHForça-tarefa de fiscalização multa ônibus metropolitanos em ContagemCOVID-19: último domingo de abril tem 331 novas mortes em MGDe acordo com a portaria, o índice surge devido à "necessidade de se estabelecer sistemática com objetivo de promover a melhoria contínua dos serviços de transporte coletivo prestados aos usuários, estabelecendo um ranking do desempenho das linhas e concessionárias, induzindo àquelas que apresentam resultados inferiores a empreenderem esforços para atingir o nível das demais, elevando, assim, a qualidade do Sistema de Transporte".
A metodologia de apuração e a definição dos pesos de cada componente do IDO, bem como sua forma de aplicação aos contratos de concessão vigentes, serão publicados no portal da BHTRANS na internet para conhecimento das concessionárias e dos usuários do transporte coletivo convencional de Belo Horizonte.
A publicação "será mantida sempre atualizada quando se fizer necessário realizar qualquer tipo de ajuste ou alterações nos critérios estabelecidos pela BHtrans", informa a portaria.
O IDO será constituído por um conjunto de índices operacionais com vistas à avaliação da adequação e satisfação dos serviços ofertados aos usuários, apurados a partir do desempenho dos principais atributos de viagem, como conforto e desempenho.
Entre janeiro e março, a oferta de ônibus em Belo horizonte ficou em torno de 83%, de acordo com relatório semanal da Bhtrans. De março até 9 de abril, com a suspensão das atividades não essenciais, essa oferta caiu para uma média de 73,5% da frota convencional dispívelnas ruas. A expectativa é de que aos poucos esse volume volte a patamares superiores com a flexibilização ocorrida desde a quinta-feira (22/04).