O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), convocou uma live no Instagram, nesta segunda-feira (25/4), junto com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para detalhar os preparativos do início do teste em primatas da vacina mineira contra a COVID-19, que está sendo desenvolvida pela universidade.
Leia: Vacina da UFMG contra a COVID-19 começa a ser testada em macacos
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“A vacina terá DNA mineiro, levando vacinação para toda Minas Gerais”, afirmou o presidente sobre o imunizante que está sendo desenvolvido pelo CT-Vacinas, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A vacina mineira está sendo financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e é apoiada pelo ministro Marcos Pontes. De acordo com os pesquisadores, o imunizante deve ficar pronto em 2022.
Nesta segunda-feira (26/4), a UFMG foi considerada pelo Inep, pela primeira vez na história, a universidade federal mais bem avaliada do Brasil. "É um orgulho para todos nós, mineiros”, pontuou Agostinho.
O imunizante produzido pela instituição foi batizado temporariamente de Spintec e usa uma tecnologia que consiste na combinação de duas proteínas, entre elas a proteína S, que é utilizada pela COVID-19 para invadir as células humanas. O composto formado pelas proteínas combinadas, também chamado de "quimera", é injetado no organismo e induz à resposta imune.
A fase de testagem com os macacos é pré-requisito exigido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que a vacina possa avançar para a fase de testes clínicos em humanos. Três grupos de primatas participarão dos testes.
“A expectativa é muito boa. Vacina muito robusta. Tem segurança e conhecimento. O centro de vacina da UFMG é renomado e o resultado é promissor", pontuou a reitora da universidade Sandra Regina Goulart Almeida.