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Os professores da educação infantil de Belo Horizonte iniciaram a greve sanitária nesta segunda-feira (26/4), primeiro dia de convocação presencial da categoria por parte da prefeitura. A semana será usada, conforme o planejamento do Executivo municipal, para planejar o retorno dos alunos de 0 a 5 anos no próximo dia 3.
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O Sind-Rede/BH informa que o trabalho da entidade durante a semana tem duas frentes: o diálogo com os professores contra o retorno das aulas presenciais e com as famílias dos estudantes para esclarecer a mobilização.
“Está sendo uma semana de apelo com a categoria para adesão à greve sanitária e diálogo com as famílias para deixar claro que o sindicato não quer interromper a alfabetização. A criança vai seguir com o ensino remoto. Só somos contra o retorno das aulas presenciais sem o controle da pandemia ou a vacinação dos profissionais da educação”, afirma Daniel Wardil, diretor do Sind-Rede/BH.
Procurada, a Prefeitura de BH informou que respeita a decisão do sindicato, mas ressalta que a adesão depende de cada servidor. A gestão Alexandre Kalil (PSD) não trabalha com estimativa de comparecimento às Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis) nesta segunda.
“Será possível avaliar a efetiva adesão dos professores ao longo desta semana, que está reservada para a finalização da organização do retorno com as crianças”, informou a Secretaria Municipal de Educação.
Chips
Nessa quinta (22/4), a prefeitura abriu um chamamento público para comprar 45 mil chips para facilitar a comunicação entre estudantes e professores pela internet. O investimento de R$ 4,5 milhões servirá para garantir o serviço por um ano, segundo o Executivo municipal.
De acordo com a prefeitura, os chips devem chegar às casas dos professores e estudantes já em maio deste ano. Dos 45 mil, 40 mil vão para aqueles que cursam do 6º ao 9º e 5 mil para os docentes da mesma faixa etária.
O Sind-Rede/BH analisa o chamamento público com positivo. A entidade reforça que o investimento em tecnologia e em internet é a saída para superar as limitações necessárias durante a pandemia.
“A compra desse material vem para atender uma reivindicação do sindicato. Nosso pedido é por investimento em tecnologia, porque a pandemia ainda está longe de passar. Ainda vamos ter uma terceira onda e o abre e fecha vai continuar. Não é o momento de reabrir as escolas”, diz Daniel Wardil.