Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Transmissão da COVID-19 e ocupação de enfermarias têm alta em BH

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Atual situação dos principais indicadores da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)

 

Dois dos três indicadores principais da pandemia da COVID-19 apresentaram alta em Belo Horizonte nesta segunda-feira (26/4) em relação ao balanço dessa sexta (23/4), informa a prefeitura por meio do seu boletim epidemiológico.





 

A taxa de transmissão do novo coronavírus subiu de 0,93 para 0,96. Portanto, em média, a cada 100 pessoas com COVID-19 na cidade, outras 96 ficam doentes.

 

 

 

Ainda assim, o fator RT se mantém na zona de controle da escala de risco, abaixo de 1. Essa situação persiste desde o balanço de 5 de abril.


Essa estatística, que vinha em tendência de queda nas semanas anteriores, não apresenta diminuição desde 14 de abril.

 

Outro indicador que apresentou aumento é o percentual de uso dos leitos de enfermaria para infectados pelo novo coronavírus. A taxa saiu de 58,6% para 59,8%. O parâmetro continua na zona de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.





 

 

 

A boa notícia fica por conta da ocupação dos leitos de terapia intensiva para COVID-19. O percentual geral (hospitais públicos e privados) apresentou leve queda de 81,8% e 81,5%. Mas, permanece na faixa crítica, acima dos 70%.

 

 

 

No Sistema Único de Saúde (SUS), a situação continua próxima ao colapso: 90,2% de ocupação das camas de UTI. Também houve leve decréscimo em relação ao boletim dessa sexta, quando a PBH registrou taxa de 90,9%.

 

Casos e mortes

 

 

 

Belo Horizonte registra, até esta segunda, 171.793 casos confirmados de COVID-19: 4.142 mortes, 6.025 pessoas em acompanhamento e 161.626 recuperados da virose.





 

Em relação ao balanço anterior, houve aumento de 2.117 diagnósticos e de 37 óbitos.

 

Em BH, 2.224 homens e 1.918 mulheres morreram em decorrência da crise sanitária. A maioria é formada por idosos: 83,44% das mortes (3.414 pessoas no total).

 

Também morreram 627 vítimas entre 40 e 59 anos (14,22%), 96 entre 20 e 39 (2,23%), uma entre 15 e 19 (0,02%), outra entre 10 e 14 (0,02%) e três crianças entre 1 e 4 (0,07%).

 

Vacinação

 

A prefeitura vacinou, até aqui, 515.951 pessoas contra a COVID-19: 6.802 moradores e profissionais de asilos e residências terapêuticas públicas; 104.827 trabalhadores da saúde; 2.179 agentes das forças de segurança pública; e 402.143 idosos acima dos 63 anos.





 

Até o momento, BH recebeu 951.010 vacinas, sendo 901.951 já distribuídas. São 700.860 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 250.150 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).

 

Conforme números da prefeitura, 25,3% do público-alvo de aproximadamente 2 milhões de habitantes já foi imunizado ao menos com a primeira dose. Com a segunda, apenas 9,2% das pessoas.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

Em casos graves, as vítimas apresentam

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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