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Estado de Minas PANDEMIA

Transmissão da COVID-19 e ocupação de enfermarias têm alta em BH

Taxa de transmissão do coronavírus na capital mineira não apresenta diminuição desde 14 de abril, mas ainda se mantém na zona de controle


26/04/2021 19:06 - atualizado 26/04/2021 21:18

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Atual situação dos principais indicadores da pandemia em BH(foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
Atual situação dos principais indicadores da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)

 

Dois dos três indicadores principais da pandemia da COVID-19 apresentaram alta em Belo Horizonte nesta segunda-feira (26/4) em relação ao balanço dessa sexta (23/4), informa a prefeitura por meio do seu boletim epidemiológico.

 

A taxa de transmissão do novo coronavírus subiu de 0,93 para 0,96. Portanto, em média, a cada 100 pessoas com COVID-19 na cidade, outras 96 ficam doentes.

 

 

 

Ainda assim, o fator RT se mantém na zona de controle da escala de risco, abaixo de 1. Essa situação persiste desde o balanço de 5 de abril.


Essa estatística, que vinha em tendência de queda nas semanas anteriores, não apresenta diminuição desde 14 de abril.

 

Outro indicador que apresentou aumento é o percentual de uso dos leitos de enfermaria para infectados pelo novo coronavírus. A taxa saiu de 58,6% para 59,8%. O parâmetro continua na zona de alerta, entre 50 e 70 pontos porcentuais.

 

 

 

A boa notícia fica por conta da ocupação dos leitos de terapia intensiva para COVID-19. O percentual geral (hospitais públicos e privados) apresentou leve queda de 81,8% e 81,5%. Mas, permanece na faixa crítica, acima dos 70%.

 

 

 

No Sistema Único de Saúde (SUS), a situação continua próxima ao colapso: 90,2% de ocupação das camas de UTI. Também houve leve decréscimo em relação ao boletim dessa sexta, quando a PBH registrou taxa de 90,9%.

 

Casos e mortes

 

Reabertura de BH também inclui praças, como a do Papa, que teve movimentação considerável nesse domingo (25/4)(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Reabertura de BH também inclui praças, como a do Papa, que teve movimentação considerável nesse domingo (25/4) (foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
 

 

Belo Horizonte registra, até esta segunda, 171.793 casos confirmados de COVID-19: 4.142 mortes, 6.025 pessoas em acompanhamento e 161.626 recuperados da virose.

 

Em relação ao balanço anterior, houve aumento de 2.117 diagnósticos e de 37 óbitos.

 

Em BH, 2.224 homens e 1.918 mulheres morreram em decorrência da crise sanitária. A maioria é formada por idosos: 83,44% das mortes (3.414 pessoas no total).

 

Também morreram 627 vítimas entre 40 e 59 anos (14,22%), 96 entre 20 e 39 (2,23%), uma entre 15 e 19 (0,02%), outra entre 10 e 14 (0,02%) e três crianças entre 1 e 4 (0,07%).

 

Vacinação

 

A prefeitura vacinou, até aqui, 515.951 pessoas contra a COVID-19: 6.802 moradores e profissionais de asilos e residências terapêuticas públicas; 104.827 trabalhadores da saúde; 2.179 agentes das forças de segurança pública; e 402.143 idosos acima dos 63 anos.

 

Até o momento, BH recebeu 951.010 vacinas, sendo 901.951 já distribuídas. São 700.860 da CoronaVac (Butantan/Sinovac) e 250.150 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz).

 

Conforme números da prefeitura, 25,3% do público-alvo de aproximadamente 2 milhões de habitantes já foi imunizado ao menos com a primeira dose. Com a segunda, apenas 9,2% das pessoas.

 

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.


Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.


Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.


Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:

 


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