O Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG) anunciou nesta segunda-feira (26/4) que está preparando reuniões com as prefeituras da Região Metropolitana de Belo Horizonte, para propor um retorno nas atividades presenciais das escolas, como foi na capital mineira.
Segundo a presidente do Sinep, Zuleica Reis, a retomada das aulas, foi um momento marcante: “Hoje foi um dia muito importante para as escolas particulares de BH. Nosso estado é o único que não abriu nenhuma vez em um ano. Reabrimos as escolas de 0 a 5 anos e 8 meses e os pais estavam muito esperançosos. As instituições estão muito bem preparadas e as crianças felizes. Foi uma retomada que traz chama de esperança”.
Durante os 13 meses fechadas, as escolas particulares tiveram que se adaptar ao regime remoto e, para o Sinep, ficou claro que os colégios não são focos de contaminação: “Sabemos que as escolas não aumentam o índice de transmissão e contaminação, pois já passamos um ano fechados e ele (índice) aumentou e diminuiu de qualquer forma”, diz Zuleica.
A adesão dos alunos nas escolas infantis de BH foi alta. De acordo com a presidente do Sinep-MG, a expectativa era que, no máximo, 40% deles participassem da retomada, porém tiveram uma boa surpresa: “Gostaríamos que a adesão dos alunos fosse de 30% a 40%, mas aconteceu entre 60% a 80% de aceitação das famílias para a atividade presencial. Sentimos que elas estão seguras, sabem que a escola não é foco de transmissão”, completa.
Para solicitar a retomada das aulas junto às prefeituras da RMBH, o Sinep-MG está marcando reuniões presenciais ou virtuais e nesta terça-feira (27/04) já vão começar: “Amanhã já temos uma reunião marcada com a Prefeitura de Contagem e estamos com um pré-agendamento em Nova Lima, na quarta-feira. Sentimos que a educação é o serviço que mais vem sofrendo com os fechamentos. Já observamos que em todos os municípios, quando há flexibilização, a escola nem é citada”, disse a presidente do sindicato.
“Em Belo Horizonte, a PBH concedeu essa graça da reabertura e nós vamos mostrar que as escolas têm condição de funcionar dentro dos protocolos, sem que haja contaminação. Estamos tentando que outras prefeituras adotem os mesmos critérios e vamos propor justamente uma reabertura para a região metropolitana”, finaliza Zuleica.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira