Minas Gerais registrou aumento no número de queimadas nos quatro primeiros meses do ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo meteorologistas, esse crescimento se deve ao tempo seco no estado.
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Ainda de acordo com o Inpe, o aumento na quantidade de focos de fogo ativo foi de 20% em janeiro, 180% em março e 58% em abril. Apenas em fevereiro houve um recuo em relação ao ano passado.
Ainda de acordo com o Inpe, o aumento na quantidade de focos de fogo ativo foi de 20% em janeiro, 180% em março e 58% em abril. Apenas em fevereiro houve um recuo em relação ao ano passado.
O Inpe informou que a estação chuvosa em Minas foi abaixo da média este ano e isso favoreceu o aumento de queimadas no estado.
"Essa condição, de pouca chuva observada, vem acontecendo desde a segunda metade do ano de 2020 e favoreceu o aumento dos focos de fogo ativo no estado devido ao stress da vegetação”, explica o órgão.
E o quadro não deve se alterar. A expectativa é de que o segundo trimestre de 2021 também seja com tempo mais seco, com chuvas abaixo da média na maior parte de Minas. Com isso, podem ocorrer ainda mais queimadas.
"Isso proporcionará um trimestre mais propício para ocorrência de fogo uma vez que Minas Gerais tem passado por condições mais secas desde o início do ano com a temporada de chuvas abaixo da média e prolongamento da estação seca”, informou o Inpe.
"Essa condição, de pouca chuva observada, vem acontecendo desde a segunda metade do ano de 2020 e favoreceu o aumento dos focos de fogo ativo no estado devido ao stress da vegetação”, explica o órgão.
E o quadro não deve se alterar. A expectativa é de que o segundo trimestre de 2021 também seja com tempo mais seco, com chuvas abaixo da média na maior parte de Minas. Com isso, podem ocorrer ainda mais queimadas.
"Isso proporcionará um trimestre mais propício para ocorrência de fogo uma vez que Minas Gerais tem passado por condições mais secas desde o início do ano com a temporada de chuvas abaixo da média e prolongamento da estação seca”, informou o Inpe.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira