Pessoas com comorbidades e de outras faixas etárias ainda não contempladas na campanha de vacinação contra a COVID-19 de Belo Horizonte precisarão continuar aguardando sua vez na fila para receber a imunidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a ampliação das vacinas para os grupos prioritários depende do recebimento de uma nova remessa de doses.
Na segunda-feira (26/4), mais 40.250 doses de imunizantes da Astrazeneca e 8.400 da CoronaVac foram entregues à Belo Horizonte pelo Governo de Minas. Porém, o lote está sendo usado para garantir a aplicação da segunda dose dos idosos de 68 a 70 anos e para adiantar o atendimento das pessoas com 89 anos ou mais.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde ressaltou que os critérios, a documentação exigida e as datas de vacinação para pessoas com comorbidades serão divulgadas “no momento oportuno”, após a chegada de novos imunizantes na cidade.
“É imprescindível que novas remessas de vacinas sejam entregues para a ampliação dos grupos definidos para a imunização. A Prefeitura reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata continuidade do processo de vacinação”, informou a prefeitura.
BH no consórcio de compra de vacinas
Para tentar acelerar o ritmo da vacinação em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) sancionou, nesta quarta-feira (28/4), a lei nº 11.290 que autoriza o município a fazer parte do Conectar – Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras, para compra de imunizantes contra a COVID-19.
A entrada no consórcio possibilita que as prefeituras comprem vacinas e insumos sem terem de passar pelo aval do Ministério da Saúde.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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