O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou, nesta quarta-feira (28/04), que as crianças não são obrigadas a voltar para a escola se não se sentirem seguras. Segundo ele, somente os funcionários das escolas têm a obrigação de retornar às atividades.
“As crianças não são obrigadas a frequentar a escola. Os servidores, sim, serão obrigados a estar à espera das crianças. Serão em três dias e dois dias e para a criança que nunca frequentou a escola, um dia. Será escalonada. Mas a criança não é obrigada a retornar à escola. Os professores, cuidadores, faxineiros que são obrigados a retornar”, disse Kalil em entrevista à TV Globo Minas.
Kalil ainda ressaltou que os chamamentos publicados pela prefeitura para compra de tablets não significam que os alunos continuarão com as aulas a distância.
“É um programa de modernização das escolas. Hoje, as escolas infantis e fundamentais de Belo Horizonte têm laboratórios com internet, mas agora queremos ampliar isso para um serviço constante e individual. Não tem como pensar em uma cidade que tem gente carente ter uma escola remota. Isso não atrasa a criança voltar às aulas”, pontuou.
As aulas na capital mineira, para crianças de 0 a 5 anos, retornaram nessa segunda-feira (26/04). A expectativa era grande e os pais comemoram o retorno após um ano com as aulas presenciais paralisadas.
"Estamos tentando fazer uma abertura gradual. Preparamos não só nossas escolas, mas, também, mais de 200 creches, reformamos todas, antecipamos dinheiro. Demos o primeiro passo e planejamos", concluiu o prefeito.
* Estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas