O 15º lote de vacinas contra COVID-19, enviado pelo Ministério da Saúde, começa a chegar a Minas Gerais a partir desta quinta-feira (29/4). De acordo com informe técnico divulgado pela pasta nesta quarta-feira (28/4), o estado terá direito a 578 mil doses, o maior lote distribuído pelo Governo Federal até agora.
Ao todo, serão 5,2 milhões de doses enviadas pela União aos 26 estados e o Distrito Federal. O Ministério da Saúde informou que 5,1 milhões de doses serão da Astrazêneca/Oxford e cerca de 104,8 mil da CoronaVac.
Segundo o governo, as vacinas são destinadas para imunizar idosos entre 60 e 64 anos, integrantes das forças de segurança, salvamento e das Forças Armadas que atuam na linha de frente da pandemia de COVID-19.
Há exato 1 ano, a capa de nossa edição impressa destacava o "E daí?" do presidente Jair Bolsonaro ao comentar o fato de o Brasil atingir 5.017 mortos por #COVID-19 e ultrapassar a China. pic.twitter.com/ISs5pAV5hK
— Estado de Minas (@em_com) April 29, 2021
O painel divulgado pelo Ministério da Saúde mostra que serão cerca de 516 mil doses direcionadas às pessoas de 60 a 64 anos e cerca de 4,2 mil para as forças de segurança em Minas. O restante da remessa (cerca de 57 mil) será destinado à dose de reforço e aos públicos-alvos acima de 64 anos.
Com o novo estoque, Minas recebeu até agora 6,8 milhões de doses do Governo Federal. Anteriormente, o maior lote enviado a Minas foi justamente o primeiro, de 577.480, distribuído em 18 de janeiro, quando o Brasil iniciou sua campanha de vacinação.
Em todo o estado, 3,1 milhões de pessoas já foram vacinadas com a primeira dose e 1,4 milhão receberam a segunda dose.
Até o momento, o Ministério da Saúde alega que distribuiu 62,6 milhões de doses. O painel atual mostra que 40,4 milhões de imunizantes foram aplicadas nos brasileiros, sendo pouco mais de 30 milhões com a primeira dose.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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