A Prefeitura de Uberlândia , no Triângulo Mineiro, enviou pedidos oficiais ao Ministério da Saúde e ao governo de Minas por doses da vacina contra a COVID-19 fabricada pela Pfizer/BionNTech.
O primeiro lote de 1 milhão de doses do imunizante chega nesta quinta-feira (29/4) ao Brasil e a distribuição vai acontecer nas capitais e Distrito Federal (DF). Segundo o município, há estrutura local para armazenamento da vacina.
Leia Mais
Em Uberlândia, 800 pessoas não foram receber a segunda dose da vacinaPrefeitura de Uberlândia vai recorrer de decisão e mantém toque de recolherFora do Minas Consciente, Uberlândia volta a abrir comércio parcialmentecoronavirusmgCOVID-19: depois de desabastecimento, Uberlândia retoma vacinaçãoUberlândia flexibiliza atividades comerciais às vésperas do Dia das MãesCOVID: Uberlândia tem queda de 45% no índice de mortes entre março e abrilMarca de 400 mil mortes pela COVID no Brasil expõe crescimento entre jovensCOVID-19: cirurgias eletivas continuam suspensas em MG até o fim de junho COVID-19: fila de espera por leito de UTI cai para 179 em Minas COVID-19: veja as regiões de Minas que retornam para a onda amarelaOs frascos serão entregues em temperaturas entre -25ºC e -15ºC, cuja conservação pode ser feita apenas durante 14 dias. Após entrar na rede de frio, com temperaturas de armazenamento entre 2ºC e 8ºC, o prazo para aplicação é de cinco dias.
Por essa razão, o ministério informou que enviará duas remessas diferentes. Cada uma delas terá 500 mil doses e será referente, respectivamente, à primeira e segunda doses que cada cidadão deverá receber.
Em ofícios enviados ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e ao governador Romeu Zema (Novo), o prefeito Odelmo Leão (PP) afirmou "que Uberlândia atende aos requisitos elencados, justificando-se, assim, mudança imediata na metodologia apresentada pelo órgão federal".
O município informou que, além de estar geograficamente próxima à capital federal, há logística que facilita conexão com os principais centros econômicos do país seja por via terrestre ou aérea.
O tempo viagem de avião entre Brasília e Uberlândia, por exemplo, é bem inferior que o previsto para outras regiões do país. Enquanto a maior cidade do Triângulo Mineiro está a 1h15 de voo, o itinerário entre Brasília (DF) e Porto Alegre (RS) é estimado em 2h35, até Natal (RN) são 2h40 e até Manaus (AM) são quase 3h.
O tempo viagem de avião entre Brasília e Uberlândia, por exemplo, é bem inferior que o previsto para outras regiões do país. Enquanto a maior cidade do Triângulo Mineiro está a 1h15 de voo, o itinerário entre Brasília (DF) e Porto Alegre (RS) é estimado em 2h35, até Natal (RN) são 2h40 e até Manaus (AM) são quase 3h.
Foi informado ainda que a Prefeitura adquiriu e montou dois ultrafreezers para armazenagem de imunizantes que permitem a manutenção de uma temperatura de até -86º C. O município ainda detém um intenso planejamento prévio em benefício da população, o que possibilita que equipes devidamente treinadas estejam de prontidão para aplicar uma média relevante de doses por dia, com previsão de ampliação. O registro de cada dose aplicada é feito de forma contínua por meio de prontuário eletrônico.
Os ofícios foram enviados ainda na quarta-feira (28/4), mas o município ainda não obteve resposta sobre os pedidos.
O Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses do imunizante Pfizer/BionNTech. Em março, em reunião com a farmacêutica, a pasta apresentou a previsão de que até junho seriam entregues 13,5 milhões.
Desabastecimento
Nesta semana, a Secretaria Municipal de Saúde informou que houve um desabastecimento de doses da vacina contra a COVID-19 do laboratório Butantan e que o fato impactará no prazo de aplicação da segunda dose pelos municípios nos próximos dias.
“Desta forma, a Prefeitura de Uberlândia esclarece que depende e aguarda o envio destas doses, pelo Ministério da Saúde, para dar continuidade no esquema vacinal da população e que retomará de imediato a aplicação da segunda dose assim que receber novas remessas”.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás