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Estado de Minas TELECOMUNICAÇÕES

Polícia prende acusados de roubo e receptação de equipamentos de telefonia

Primeira empresa a prestar queixa já tem prejuízo estimado de R$ 800 mil; roubo também prejudica serviço de internet e TV por assinatura aos usuários de BH


29/04/2021 15:45 - atualizado 29/04/2021 17:35

Parte do material roubado nas cabines de empresa de telefonia(foto: PCMG)
Parte do material roubado nas cabines de empresa de telefonia (foto: PCMG)

A série de roubos de equipamento de telecomunicações em cabines de rua, que inclui sistemas de telefonia móvel, internet e TV por assinatura, começa a ser desvendado pelo Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), com a prisão, nesta quinta-feira (29/4), de três especialistas nesse tipo de crime: um ladrão e dois receptadores.

Segundo o delegado Gustavo Barletta, da 2ª Delegacia do Depatri, as investigações tiveram início há 60 dias, quando receberam a queixa da Vivo, que contabiliza, segundo ele, um prejuízo total avaliado em R$ 800 mil.

 

“O roubo desse tipo de equipamento ocorre não só na capital, mas em cidades da Grande BH e também em municípios que distam 200 quilômetros da capital. Esses três presos são apenas parte de um dos segmentos que atuam nesse tipo de furto. Esperamos descobrir outros integrantes dessa organização e chegar a outros que agem tendo a telefonia como alvo”, diz Barletta.

 

A prisão dos três homens foi possível, segundo ele, a partir de um mais um furto. Os policiais já estavam no encalço do ladrão e conseguiram pegá-lo. Foi encontrado na residência dele uma fonte no valor de R$ 4 mil e foi este homem que levou os policiais aos receptadores.

 

Com os comparsas, muito mais equipamentos furtados, que possibilitam o funcionamento da telefonia móvel e internet.

 

“O prejuízo não é só da empresa, mas também dos usuários, pois quando acontece o roubo, os sinais de telefone, televisão e internet são interrompidos. Sendo assim, o valor estimado em R$ 800 mil é muito maior. A Vivo foi a primeira empresa a nos procurar, mas acreditamos que as outras sofram com o mesmo problema”, diz o delegado.

 

 


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