Abril se encerra como o pior mês em Minas, desde o iníco da pandemia. Em âmbito nacional, o Brasil ultrapassou a marca de 400 mil mortes pela COVID-19, número que demonstra o descontrole da pandemia.
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Mais de 400 mil mortos: 4 famílias e a dor de partidas antes dos 40 anosIdosos ficam sem a segunda dose da CoronaVac em algumas UBSs de BetimUberaba credencia profissionais de saúde com CNPJ para plantões imediatoscoronavirusmgKit intubação: Minas recebe 220 mil unidades de medicamentosCoronavac: PBH admite falta de vacina para aplicação de 2ª doseGoverno de Minas ainda aguarda chegada das vacinas da PfizerCOVID: BH fecha abril com indicadores em alerta e recorde de casos e mortesNova remessa de vacinas começa a ser distribuída sábado (1/5) em MinasBH inicia vacinação de idosos com 60 anos na segunda-feira (3/5) Prefeitura de BH abre cadastro para vacinação de pessoas com comorbidadesIdoso reclama de falta de vacinas em centro de saúde de BH nesta sexta (30)Itabira suspende aplicação da CoronaVac por falta de dosesLíderes de tráfico de drogas são presos durante operação em MGDe acordo com o boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde, nesta sexta (30/4), foram confirmados 1.359.137 de casos. Somente nas últimas 24 horas, foram 7.398.
A média de mortes que estava abaixo de 300 por dia, na última semana, voltou a passar essa marca. Nesta sexta, a média móvel é de 315 vidas perdidas. O número voltou a se aproximar do que foi registrado há duas semanas. Em 16 de abril, a média móvel de morte era 326.
A média móvel é de 7.314 novos casos nesta sexta. A curva do gráfico de novos casos confirmados por dia demonstra que a transmissão, que estava em queda, voltou a subir. Desde 12 de abril, quando era 9.945 casos, a curva mostrou uma leve queda na média. A queda, no entanto, se mantinha dentro de um patamar alto.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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