(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas EM BH

Profissional de saúde vacinado no Nordeste pede ajuda para 2ª dose em BH

No trabalho, ele foi transferido do Rio Grande do Norte para Belo Horizonte, antes de completar o esquema vacinal


30/04/2021 18:51 - atualizado 30/04/2021 19:27

Profissional foi vacinado com a 1ª dose da Coronavac no estado do Rio Grande do Norte(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Profissional foi vacinado com a 1ª dose da Coronavac no estado do Rio Grande do Norte (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A autonomia dada para cada estado montar suas próprias campanhas de vacinação contra a COVID-19, dentro dos critérios do Plano Nacional de Imunização (PNI), gerou um transtorno para o profissional da saúde Harlem William Patrício, de 39 anos. Ele tomou a 1ª dose da Coronavac no Rio Grande do Norte, estado em que morava até o início de abril, mas por causa do trabalho, precisou mudar-se para Belo Horizonte antes de completar o esquema vacinal. 
 
Harlem trabalha em uma operadora de planos de saúde e sua função exige viagens constantes pela empresa. Em março, ele estava morando no Rio Grande do Norte e se cadastrou para tomar a 1ª dose da vacina no estado, que foi aplicada no dia 31 do mesmo mês. No cartão, constava o retorno para 2ª dose no dia 16 de abril, um dia antes dele viajar para Belo Horizonte. 
 
Ao chegar no posto de saúde, Harlem foi informado que não havia vacinas naquele dia e seria necessário retornar em outra data. O único problema era que ele já tinha passagem marcada para a capital mineira no dia seguinte e precisou viajar para BH. 
 
Quase um mês após a aplicação da primeira dose, o profissional teme perda de tempo no esquema vacinal, já que em Belo Horizonte não foi possível ser imunizado e nem cadastrado no site da prefeitura: “Tentei vacinar em um posto do Bairro Regina e me falaram que era necessário cadastrar no site da PBH, mas o prazo já tinha terminado. No período que reabriu, eu tentei cadastrar, mas informaram que eu não sou elegível para tomar essa vacina”. 
 
Segundo Harlem, a mesma resposta foi dada no município de Betim e no estado de Fortaleza, quando ele precisou viajar a trabalho e tentou ser vacinado com a 2ª dose. Em todas as vezes, nenhum de seus dados foram anotados, apenas recebeu informação sobre a necessidade de realizar um pré-cadastramento. 
 
“Eu respeito muito a fila e os critérios que os governos têm adotado. O que fica é uma preocupação, para não perder essa primeira dose. Não tenho revolta nenhuma, só estou preocupado”, diz Harlem. 
 
Houve tentativa de transferir o cadastro para Minas Gerais, porém o profissional foi informado pelo estado nordestino que não era possível realizar essa ação, já que cada município recebe suas doses e não teriam condições de comunicação entre as prefeituras. 
 
Resposta da Prefeitura de BH
 
Procurada pela reportagem, a Prefeitura de BH afirmou que o profissional poderá tomar a segunda dose do imunizante em um dos postos de vacinação exclusivos para trabalhadores da saúde.
 
Veja a nota: 
 
A Prefeitura de Belo Horizonte informa que o usuário pode procurar um dos pontos de imunização, exclusivos para trabalhadores da saúde, com o cartão de vacina para receber a segunda dose.
 
Como o cidadão faz parte de um grupo cadastrado no município de origem e da faixa etária de um público já contemplado na capital, ele pode se vacinar. A Prefeitura irá reforçar a orientação com as equipes dos centros de saúde.

Os endereços estão disponíveis neste link.


*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)