A volta das aulas presenciais nas escolas da rede pública municipal de Belo Horizonte ocorre em meio a indicativo de greve de professores.
Leia Mais
Servidora de Emei tem suspeita de COVID-19, mas PBH garante volta às aulasKalil chama greve de 'egoísta' e sindicato dos professores de BH reageProfessores começam greve sanitária na educação infantil em BHSindicato oferece dossiê ao MP para suspender aulas presenciais em BHRestam apenas 34 cidades mineiras sem mortes pela COVID-19; veja listaDúvidas rondam retorno das escolas infantis (Emeis) em Belo HorizonteNa Emei Vila Estrela, na Rua Primavera, no Bairro Santo Antônio, além dos cartazes que indicavam paralisação, chamava a atenção o aspecto de abandono da escola.
Já na Emei Timbiras, no Centro, as sinalizacões instaladas mostram toda uma estrutura preparada para receber os alunos.
A Prefeitura de Belo Horizonte voltou a garantir o retorno das atividades nesta segunda-feira. A confirmação foi feita mesmo depois de uma servidora da educação ter contato com um caso confirmado de COVID-19. Ela trabalha na Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Piratininga, em Venda Nova.
O Executivo municipal trata o caso como “positivo por critério clínico-epidemiológico”. A filha da servidora é quem está com COVID-19. A funcionária será afastada e ficará em isolamento social, segundo a prefeitura.
Retorno
Nesse primeiro momento, apenas a educação infantil retorna. Ou seja, as crianças entre 0 e 5 anos e 8 meses. O anúncio foi feito em entrevista coletiva pela prefeitura, mas sofre resistência do Sindicato dos Trabalhadores de Educação da Rede Pública de Belo Horizonte (Sind-Rede/BH).
A categoria decidiu por uma greve sanitária nos últimos dias para impedir o retorno presencial. A prefeitura tem informado que considera a ação legítima, mas lembra que a adesão ou não depende de cada servidor.
AA categoria dos professores também reivindica prioridade na vacinação contra a COVID-19 para retornar às escolas. Ou o controle da pandemia, que ainda está longe de acontecer