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O Instituto Butantan deverá entregar mais doses da CoronaVac apenas nesta quinta-feira (5/6). A vacina contra a COVID-19, produzida em parceira com a Sinovac Biotech, está em falta em sete capitais, entre elas em Belo Horizonte.
Esse carregamento será de 1 milhão de vacinas. Na outra segunda (10/5), o Butantan prevê entrega de mais 2 milhões de ampolas. Nos dias 12 e 14, mais 2,1 milhões de imunizantes. Ou seja, 5,1 milhões de injeções nas próximas duas semanas.
As informações são do colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”. Em BH, a prefeitura suspendeu a imunização dos idosos entre 64 e 67 anos, com a segunda dose, por falta de vacinas.
“A Prefeitura de Belo Horizonte ainda aguarda informações sobre o quantitativo de doses das vacinas que será repassado ao município. A Secretaria Municipal de Saúde fará a retirada das doses assim que autorizada e tão logo tenha este número, novos grupos serão anunciados”, informou a administração de Alexandre Kalil (PSD) em nota.
A situação crítica também atinge as prefeituras de Aracaju, Fortaleza, Porto Alegre, Porto Velho, Recife e Rio de Janeiro.
Erro de planejamento
Para o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a escassez acontece por um erro de planejamento do então chefe da pasta general Eduardo Pazuello.
A orientação do militar para as cidades foi para vacinar o maior número de pessoas com a primeira dose, o que é criticado também por especialistas.
Isso porque o ideal é se guardar em estoque as ampolas para completar o esquema vacinal de todos os imunizados pela primeira vez.
Portanto, na prática, é preciso aplicar uma injeção e armazenar outra para ministrar semanas depois.