A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) admitiu, na última sexta-feira (30/4), que não há vacinas para a aplicação da segunda dose da Corovac em idosos de 64 a 67 anos na capital. Entretanto, o boletim mostra que cerca de 98.227 doses da vacina não foram utilizadas na campanha de vacinação. O Estado de Minas conversou com o subsecretário de Promoção e Vigilância à Saúde, Fabiano Pimenta, para esclarecer esses dados.
De acordo com a PBH, a cidade recebeu até agora 701.767 doses e foram aplicadas 603.540 doses - entre a primeira e a segunda doses. Mas o que ocorreu com as 98.227 doses?
Nesta segunda-feira (3/5), Fabiano explicou o rombo entre doses disponíveis e pessoas vacinadas. "O primeiro motivo é que temos um 'delay' para a computação dos dados de doses aplicadas no sistema. Não conseguimos computar de imediato", disse ele.
O subsecretário argumenta que, além da dificuldade para gerar os dados, o boletim não conta com as perdas das doses. "Desde março, alguns estados tem relatado que os frascos da Coronovac, que deveriam ter 6ml e render 10 doses, chegaram incompletos. O frasco rende cerca de nove doses. Isso é um problema nacional", explicou Fábio.Ele ainda informou que as autoridades têm conhecimento do fato.
Em abril, o Butantan anunciou que iria revisar a bula da CoronaVac após queixa de pelo menos 12 estados sobre frascos com menos doses.
Ou seja, a quantidade menor nos frascos reduz o alcance das pessoas vacinadas. "A perda corresponde a quase 10% do total, ou seja, perdemos cerca de 60 mil doses", acrescentou.
Ele ainda explica que a administração municipal conta com cerca de 10 mil doses estocadas, disponíveis para o público. "Mas não seria justo escolher qual público seria vacinado primeiro. Sendo assim, para que ninguém seja prejudicado, aguardamos a nova remessa para aplicar", disse.
Cerca de 26 mil idosos de 67 anos aguardam a segunda dose na capital mineira. Eles deveriam recebê-la nesta segunda-feira. Este será o publico prioritário para a vacinação. "Precisamos de 16 mil vacinas para totalizarmos o número necessário. Assim que recebermos, iniciamos a segunda dose desse público. Vamos seguir a ordem dos mais velhos para os mais novos", disse.
Para imunizar a população de 67 a 64 anos, são necessárias 80 mil doses. A prefeitura reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata continuidade do processo. Tão logo as vacinas sejam entregues, haverá continuidade da aplicação de segundas doses. Nesse sábado, segundo Fabiano, a administração municipal recebeu 770 imunizantes da CoronaVac.
A perspectiva é de que até o final da semana BH receberá o quantitativo necessário. "A expectativa é que, em meados da semana, possamos retomar", acrescentou.
A administração municipal esclarece que a aplicação da segunda dose para além dos 28 dias não compromete a eficácia clínica da vacina.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Leia também: Governo recomenda 2ª dose mesmo em atraso. Especialistas concordam
De acordo com a PBH, a cidade recebeu até agora 701.767 doses e foram aplicadas 603.540 doses - entre a primeira e a segunda doses. Mas o que ocorreu com as 98.227 doses?
Nesta segunda-feira (3/5), Fabiano explicou o rombo entre doses disponíveis e pessoas vacinadas. "O primeiro motivo é que temos um 'delay' para a computação dos dados de doses aplicadas no sistema. Não conseguimos computar de imediato", disse ele.
O subsecretário argumenta que, além da dificuldade para gerar os dados, o boletim não conta com as perdas das doses. "Desde março, alguns estados tem relatado que os frascos da Coronovac, que deveriam ter 6ml e render 10 doses, chegaram incompletos. O frasco rende cerca de nove doses. Isso é um problema nacional", explicou Fábio.Ele ainda informou que as autoridades têm conhecimento do fato.
Em abril, o Butantan anunciou que iria revisar a bula da CoronaVac após queixa de pelo menos 12 estados sobre frascos com menos doses.
Ou seja, a quantidade menor nos frascos reduz o alcance das pessoas vacinadas. "A perda corresponde a quase 10% do total, ou seja, perdemos cerca de 60 mil doses", acrescentou.
Ele ainda explica que a administração municipal conta com cerca de 10 mil doses estocadas, disponíveis para o público. "Mas não seria justo escolher qual público seria vacinado primeiro. Sendo assim, para que ninguém seja prejudicado, aguardamos a nova remessa para aplicar", disse.
Cerca de 26 mil idosos de 67 anos aguardam a segunda dose na capital mineira. Eles deveriam recebê-la nesta segunda-feira. Este será o publico prioritário para a vacinação. "Precisamos de 16 mil vacinas para totalizarmos o número necessário. Assim que recebermos, iniciamos a segunda dose desse público. Vamos seguir a ordem dos mais velhos para os mais novos", disse.
Para imunizar a população de 67 a 64 anos, são necessárias 80 mil doses. A prefeitura reafirma a disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata continuidade do processo. Tão logo as vacinas sejam entregues, haverá continuidade da aplicação de segundas doses. Nesse sábado, segundo Fabiano, a administração municipal recebeu 770 imunizantes da CoronaVac.
A perspectiva é de que até o final da semana BH receberá o quantitativo necessário. "A expectativa é que, em meados da semana, possamos retomar", acrescentou.
A administração municipal esclarece que a aplicação da segunda dose para além dos 28 dias não compromete a eficácia clínica da vacina.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas