Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), também entrou na lista das cidades que tiveram que cancelar a aplicação das segundas doses da CoronaVac.
Os idosos de 64 a 67 anos completariam a imunização de hoje (3/5) até quarta-feira (5/5), mas a prefeitura cancelou as aplicações, que serão reagendadas assim que novo lote chegar ao município.
Os idosos de 64 a 67 anos completariam a imunização de hoje (3/5) até quarta-feira (5/5), mas a prefeitura cancelou as aplicações, que serão reagendadas assim que novo lote chegar ao município.
Ao todo, cerca de 3.548 idosos de Sabará dessa faixa etária aguardam o envio das doses pelo governo do estado. Nesta segunda-feira (3/5), apenas 40 doses da CoronaVac foram enviadas ao município.
LEIA TAMBÉM: Minas recebe vacinas da AstraZeneca e Pfizer nesta segunda-feira (03/5)
LEIA TAMBÉM: Minas recebe vacinas da AstraZeneca e Pfizer nesta segunda-feira (03/5)
Segundo informações do Ministério da Saúde, a produção e entrega do imunizante produzido pelo Instituto Butantan atrasaram em cerca de 20 dias no cronograma devido à falta de IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo).
O insumo é produzido na China e importado pelo governo brasileiro.
O insumo é produzido na China e importado pelo governo brasileiro.
De acordo com o boletim de vacinação, até o momento, Sabará recebeu 35.693 doses, sendo 22.054 para primeira dose e 13.639 para segunda dose. Já foram aplicadas 26.693 vacinas, sendo 18.328 de primeira dose e 8.365 de segunda dose. Nas últimas semanas, o imunizante de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz foi enviado à Sabará em maior quantidade.
Por nota, a prefeitura de Sabará tranquiliza os idosos que seriam vacinados com a segunda dose nesta semana.
“De acordo com a Nota Técnica Nº 457/2021, do Ministério da Saúde, apesar da recomendação para que o intervalo seja de 28 dias entre a aplicação da primeira e da segunda dose, as pessoas já vacinadas não terão prejuízo na imunização, uma vez que não se reduz a eficácia da primeira dose. Informa-se que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas COVID-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”, diz comunicado.
“De acordo com a Nota Técnica Nº 457/2021, do Ministério da Saúde, apesar da recomendação para que o intervalo seja de 28 dias entre a aplicação da primeira e da segunda dose, as pessoas já vacinadas não terão prejuízo na imunização, uma vez que não se reduz a eficácia da primeira dose. Informa-se que é improvável que intervalos aumentados entre as doses das vacinas COVID-19 ocasionem a redução na eficácia do esquema vacinal”, diz comunicado.
Devido a essa intercorrência, a prefeitura de Sabará criou um canal de comunicação com a população para orientar e sanar as dúvidas referentes à vacinação da COVID-19. O "Tele WhatsApp de Vacinação" funciona 24 horas e o número é (31) 97132-9969.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas