A Polícia Militar (PMMG) registrou uma suposta agressão a uma criança de dois anos por parte do namorado da mãe da vítima, no Bairro Jardim Saõ José, em Belo Horizonte. Nesse domingo (02/05), o pai da criança e a avó paterna identificaram diversos hematomas no corpo da menina no momento do banho e desconfiaram. A criança também se queixou de dores na cabeça.
A menina mora com a mãe, mas foi levada pelo avô materno para a casa do pai no domingo para passar o dia. "Ao chegar lá, a criança já estava com uma lesão na altura da testa e o avô disse que ela caiu da cama", disse a PM.
De acordo com a avó paterna, há um mês a mãe da criança impedia o pai de ver a filha, alegando sempre que a menina estava com febre e/ou doente, mesmo com a guarda sendo compartilhada. Ela disse que o filho se separou da mulher há oito meses.
Segundo a PM, logo após perceber as marcas no corpo da filha, o pai questionou a criança sobre quem teria a machucado. A menina respondeu dizendo o nome do namorado da mãe. Em seguida, o caso foi denunciado na delegacia e a criança foi levada pelo pai para o Hospital Odilon Behrens, em BH, onde permaneceu internada nesta madrugada. O pai afirmou que vai solicitar a guarda definitiva.
A mãe da criança acompanhou os militares até a casa do namorado, no Bairro Caiçaras, que, por sua vez, não concordou em comparecer à delegacia e hostilizou os policiais. O caso tomou outro rumo quando a mãe do suspeito, uma investigadora da Polícia Civil aposentada, começou a defender o filho e acionou a Polícia Civil que interviu na situação.
Dessa forma, a PCMG encaminhou os envolvidos sem a autorização da PMMG, responsável pela ocorrência, para a Central de Flagrantes.
O homem suspeito foi preso por desobediência e desacato, mas não pela suposta agressão porque não houve flagrante. A mãe foi liberada e negou que a filha tenha sido vítima de agressão.
A Polícia Civil informou que “os envolvidos prestaram esclarecimentos na Delegacia de Plantão Especializada em Atendimento à Mulher, ao Idoso, à Pessoa com Deficiência e Vítimas de Intolerâncias”.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira