Até o momento, segundo informações da Secretaria de Fazenda de Uberaba, de cerca de R$ 1,7 milhão em multas aplicadas por descumprimentos do decreto municipal de enfrentamento à COVID-19, o município arrecadou em torno de R$ 120 mil.
A reportagem questionou a assessoria de imprensa da prefeitura de Uberaba sobre quais foram os valores em multas aplicadas e arrecadadas relacionadas às festas clandestinas, entre outros valores de outros tipos de multas.
A resposta foi enviada em nota com a afirmação de que “o sistema da prefeitura não informa de forma detalhada o valor das multas aplicadas por tipo de desobediências”, como, por exemplo: não uso de máscara, infração em estabelecimento comercial, evento social, festa clandestina, entre outros.
A resposta foi enviada em nota com a afirmação de que “o sistema da prefeitura não informa de forma detalhada o valor das multas aplicadas por tipo de desobediências”, como, por exemplo: não uso de máscara, infração em estabelecimento comercial, evento social, festa clandestina, entre outros.
“O Departamento de Posturas ainda não terminou o levantamento sobre os tipos de multas em desobediência ao decreto. Mandaremos assim que nos enviarem. O que podemos informar é a quantidade de multas por tipo. Ressaltando que a quantidade de multas aplicadas não representa a quantidade de multas arrecadadas, pois cabe recurso”, diz nota enviada no final da tarde desta terça-feira (4/5).
Por outro lado, a subsecretária municipal de Fazenda, Lisandra Abreu, em entrevista à Rádio JM, disse não haverá perdão para os infratores, que poderão, inclusive, ser levados a protesto e cobrados judicialmente.
Abril foi o mês que mais teve mais mortes e novos casos da doença em Uberaba
De 1º de abril até essa sexta-feira (30/4), foram 4.847 casos positivos e 237 mortes, sendo que, desde o início da pandemia, na cidade já foram contabilizados 24.531 casos positivos, com 794 mortes.
Conformes os dados do Observatório COVID Uberaba, desde janeiro deste ano, o número de novos casos vem crescendo repetidamente na cidade. Em janeiro, foram 2.511 novos casos confirmados, subindo para 2.918 no mês de fevereiro e disparando em 3.861 novos casos em março.
Desta forma, de janeiro até o momento, mais de 14 mil moradores de Uberaba foram infectados pelo novo coronavírus.
Desta forma, de janeiro até o momento, mais de 14 mil moradores de Uberaba foram infectados pelo novo coronavírus.
Também preocupante é o número de mortes causadas pela doença em Uberaba nos primeiros quatro meses de 2021. Já são 527 óbitos causados pela COVID-19 neste curto período. Em janeiro, foram 36 óbitos; 78 em fevereiro; 176 em março; e 237 em abril.
Taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com COVID perto do limite
Assim como em abril, março e fevereiro, a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19, tanto em hospitais públicos como em privados, continua ou no limite ou perto disto.
Segundo último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Uberaba, dos 103 leitos de UTI para pacientes infectados pelo coronavírus disponíveis na cidade, 87 estão ocupados. Dos 60 existentes na rede pública, 50 estão com pacientes. Dos 43 da rede privada, há 37 pessoas em estado grave.
Já em relação às ocupações de leitos de enfermaria para pacientes com COVID-19, de 205 disponíveis, 154 estão ocupados – de 142 da rede pública, há 118 pacientes; e de 63 da rede privada, 36 estão ocupados.
Maio pode ter cerca de 6 mil novos casos da doença e até 280 mortes
Segundo a doutora em matemática Michelli Maldonado, coordenadora do Observatório COVID Uberaba, em sessão da Câmara Municipal de quinta-feira (29/4), maio pode registrar cerca de 6 mil novos casos e até 280 mortes, conforme as projeções apresentadas aos vereadores.
“Se continuarmos com o mesmo comportamento, mesmo jeito, fazendo as mesmas coisas, e se a taxa de letalidade deste mês se mantiver, o cenário será ainda pior em maio”, afirmou, com preocupação.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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