A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), com apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), deflagrou, nesta quinta-feira (6/5), a Operação Ultimato, em Sete Lagoas, Região Central, e em mais quatro cidades: Belo Horizonte, Caratinga, Itabirito e Mariana.
Com o objetivo de cumprir 14 mandados de busca e apreensão, a ação visa combater o beneficiamento ilegal de minério de ferro e outros crimes ambientais relacionados.
De acordo com a PCMG, as investigações foram iniciadas em meados de 2019. Elas tiveram origem com o resultado obtido da Operação Curupira, realizada no mesmo ano, que combateu a extração ilegal de minério de ferro.
As apurações, a cargo do Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema), indicam a participação de diretores, sócios e responsáveis de cinco empresas nos delitos, que contemplam, também, desmatamento ilegal nas áreas de extração e beneficiamento mineral, supressão de vegetação, intervenção em Área de Preservação Permanente (APP) e crimes contra a administração pública ambiental.
A soma das penas referentes a essas infrações investigadas pode chegar a nove anos de reclusão.
A soma das penas referentes a essas infrações investigadas pode chegar a nove anos de reclusão.
Segundo a PCMG, foram cinco mandados de busca em Sete Lagoas (apreensão de documentação, computadores, notebooks e celulares), quatro mandados em Belo Horizonte (apreensão de documentação, computadores e celulares), três mandados em Caratinga (apreensão de computadores, celulares e documentos), um mandado em Itabirito (apreensão de documentação, computadores e celulares) e um mandado em Mariana (apreensão de documentação).
Mais de 100 policiais civis integraram a operação e as investigações seguem em andamento.