No dia em que o prefeito Alexandre Kalil anunciou a abertura de clubes e supermercados e padarias aos domingos, Belo Horizonte mais uma vez teve queda nos três indicadores que orientam o comitê de enfrentamento ao novo coronavírus na retomada das atividades.
É a quarta vez nesta semana que os parâmetros usados pela prefeitura caem, o que significa um fôlego a mais para o município no enfrentamento à COVID-19.
A ocupação de leitos de UTI, que esteve acima de 100% entre março e abril, caiu para 74,2%. O percentual, no entanto, mantém a classificação na zona de alerta vermelha, considerada a mais perigosa.
BH atualmente conta com 568 leitos para tratamento da COVID-19 na rede pública e 530 na rede privada. A ocupação maior está justamente nos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), que chegou a 85,7% neste boletim. Na rede privada, está em 61,9%.
Já a ocupação das enfermarias caiu de 53,5% para 52,8% nesta quinta-feira (6/5), aparecendo na zona de alerta amarelo (intermediário).
Cautela com o otimismo
Nesta quinta-feira, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) voltou a frisar que os indicativos são o parâmetro para abertura ou restrição de atividades.
Ele anunciou a volta do funcionamento de açougues, padarias e supermercados aos domingos e a extensão do horários de bares e restaurantes nos dias de semana.
Outra mudança foi a liberação para abertura de clubes de lazer e das feiras ao ar livre.
Outra mudança foi a liberação para abertura de clubes de lazer e das feiras ao ar livre.
Casos e mortes
Foram registrados 28 óbitos nas últimas 24 horas em BH. A cidade já perdeu 4.473 vidas para a doença, com 183.824 casos desde o início da pandemia.
Desde o último balanço, 1.388 novos casos foram notificados.
Desde o último balanço, 1.388 novos casos foram notificados.
A prefeitura informa que mais de 170 mil pessoas já se curaram do coronavírus.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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