A Prefeitura de Belo Horizonte iniciou, nesta sexta-feira (7/5) a vacinação contra a COVID-19 de pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto). Só receberão as doses, no entanto, aqueles que realizaram o cadastro no site da PBH, encerrado nessa segunda-feira (3/5).
Quem perdeu o prazo do cadastramento deve esperar a reabertura das inscrições, anunciada pela PBH na terça-feira (4/5). A data do relançamento ainda não está definida. Segundo nota divulgada pela pasta, o novo cadastramento será aberto "assim que a secretaria receber mais informações de novas remessas (de vacinas)".
Escala
Nesta sexta (7/5), a prefeitura imunizou pessoas com Síndrome de Down com idade entre 18 e 59 anos completos até 31 de maio; pessoas com deficiência permanente beneficiárias do programa Benefício de Prestação Continuada (BPC) de 55 a 59 anos completos até 31 de maio; gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto) com comorbidades a partir de 18 anos completos até 31 de maio; pessoas com doença renal crônica em terapia de substituição renal (diálise) de 18 a 59 anos completos até 31 de maio.
No sábado (8/5), é a vez das pessoas com público com comorbidades de 59, 58 e 57 anos completos até 31 de maio.
Na segunda-feira (10/5), a campanha abrange aqueles comorbidades de 56 e 55 anos completos até 31 de maio.
Locais, horários e regras
As doses são aplicadas das 8 às 17h em 18 pontos fixos definidos pela prefeitura (Confira a lista de locais). Para ser vacinado, o público deve atender às seguintes condições:
- Ter preenchido cadastro para a vacinação, de forma válida, até 23h59 de 3 de maio
- Apresentar exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica emitidos em até 12 meses antes da data do cadastro
- Apresentar documento oficial com foto e comprovante de residência na capital
- Não ter tomado outras vacinas, de qualquer tipo, nos últimos 14 dias
- Não ter sido infectado pelo novo coronavírus com início de sintomas nos últimos 30 dias
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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