Depois de quatro dias seguidos de queda, os indicadores de ocupação de UTIs e enfermarias feitos diariamente pela prefeitura de Belo Horizonte apresentaram pequena alta nesta sexta-feira (7/5), de acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde.
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A mudança nos indicativos é explicada pela redução de leitos exclusivos para COVID-19 na rede privada. Nessa quinta-feira (6/5), a prefeitura informou em seu boletim que os hospitais particulares contavam com 530 leitos. O último levantamento, porém, mostra que agora são 516 à disposição de pacientes. A ocupação é de 64,5%.
Por sua vez, a rede pública conta com 568 leitos para tratamento da COVID-19, com ocupação de 83,8% – no boletim anterior, era 85,7%.
Já as enfermarias cresceram de 52,8% para 53,8%, com o nível de alerta amarelo, que é o intermediário. A maior ocupação contabilizada na semana também foi na segunda-feira, com 56,2% das vagas preenchidas.
A PBH oferece hoje 1.165 leitos clínicos na rede pública para os pacientes com o coronavírus – a ocupação está em 56,5%. Já os hospitais privados também reduziram o número de leitos em relação à quinta-feira: de 873 para 870 vagas, sendo que 50,2% estão ocupados.
A cidade teve 22 mortes e 1155 casos por COVID-19 nas últimas 24 horas, mantendo o panorama da semana. O total é de 4.495 vidas perdidas desde o início da pandemia, além de 184.979. A prefeitura informou que mais de 171 mil pessoas se curaram da doença.
Até o momento, 613.556 pessoas já receberam a primeira dose da vacina. Outras 263.371 tomaram a dose de reforço. Mais de 1 milhão de doses já foram distribuídas em toda a capital mineira.
Nesta sexta-feira, a PBH começou a aplicar as doses da Pfizer às pessoas com comorbidades. Foram distribuídas 34.560 doses das 50.310 enviadas pelo Ministério da Saúde.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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