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Estado de Minas PERSEVERANÇA

Operação Brumadinho: bombeiros vão retomar buscas na quarta-feira (12/5)

Trabalhos foram suspensos em março por conta da pandemia. Barragem de Córrego do Feijão rompeu há mais de dois anos e 11 vítimas ainda não foram encontradas


07/05/2021 20:30 - atualizado 07/05/2021 20:56

Operação Brumadinho é a mais longa da história do Brasil(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)
Operação Brumadinho é a mais longa da história do Brasil (foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press)

A Operação Brumadinho, que foi paralisada pela segunda vez por conta do agravamento da pandemia do novo coronavírus, será retomada na próxima quarta-feira (12/5). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (7/5) pela reportagem do Estado de Minas.

As buscas por 11 vítimas do rompimento da Barragem B1 da Mina Córrego do Feijão estavam suspensas desde 17 de março.


De acordo com o Corpo de Bombeiros, durante este período, somente alguns militares permaneceram na Base Bravo para viabilizar que os funcionários da mineradora Vale mantenham atividades essenciais de preparação da área e drenagem do terreno.

A barragem rompeu em 25 de janeiro de 2019. Desde então, foram encontradas 259 vítimas da tragédia. No total, são 270 vidas perdidas no mar de rejeitos de minério. Dois anos depois, os mais de 700 dias de trabalho fazem dessa a operação de busca e resgate a mais longa da história do Brasil.

Buscas podem levar 6 anos

Durante as homenagens de 2 anos da tragédia, o coronel Alexandre Gomes Rodrigues, comandante das operações em Brumadinho, afirmou que as buscas podem durar por mais quatro anos, a depender das estratégias adotadas pela corporação.

"Estamos adaptando as nossas estratégias a cada período. A próxima estratégia, a partir de março, pode melhorar a qualidade e diminuir as possibilidades de erro", disse o coronel, sem contar qual método estaria em análise.

"Ainda estamos planejando, precisa de muito estudo e análise técnica. É um plano tanto quanto ambicioso. Com a adesão da estratégia, pode reduzir em um ano e meio as operações", afirmou na época.
A reportagem do Estado de Minas apurou que deve ser utilizada uma máquina sensorial capaz de separar a terra de objetos e fragmentos corpóreos.

"Temos fé de que entregaremos as joias. Não temos o planejamento de encerrar sem as 11 vítimas desaparecidas. Continuamos trabalhando com afinco, empatia com os familiares", acrescentou o coronel.


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