Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: com média móvel de 249 por dia, Minas ultrapassa 36 mil mortes

Minas Gerais confirmou 1.231 casos e 51 mortes por COVID-19 em 24 horas. Desde o início da pandemia, 1.416.845 pessoas se contaminaram com o novo coronavírus, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde nesta segunda-feira (10/05). O número de pessoas que perderam a vida para a doença chegou a 36.062


 
A média móvel de mortes é 249 nesta segunda. Em 27 de abril, era 281 mortes por dia pela doença. Em duas semanas, foi verificada queda de 11,3% na média móvel de mortes pela data de notificação, o que aponta estabilidade na curva de óbitos. A média móvel é de 7.299 casos, nesta segunda-feira. Há 14 dias, a média móvel de casos era 6.249.





Portanto, foi registrado aumento de 16,8% na transmissão. Abril foi considerado, até o momento, o mês mais letal da pandemia. Nos dez primeiros dias de maio, o estado registrou 2.363 mortes, o que equivale a 24,9% do total de vidas perdidas no mês anterior.
 
O pico da segunda onda pode ter sido abril, conforme os dados indicam. No entanto, os números não baixaram de forma suficiente para que Minas saísse de um platô elevado no número de mortes e transmissão. Especialistas já alertam para uma terceira onda que pode ser ainda mais letal.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.





Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.





  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.





 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas



 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.

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