A Operação denominada Chama no Wickr, da Polícia Civil de Araxá, que investiga tráfico de drogas sintéticas comercializadas por meio de redes sociais e aplicativos, entrou na sua terceira fase na manhã desta segunda-feira (10/5). A equipe da PC cumpriu mandado de busca e apreensão e fechou empresa localizada na Avenida João Paulo II, suspeita de lavar dinheiro do tráfico de drogas.
No local foram apreendidos R$ 450 mil em equipamentos para construção civil.
No local foram apreendidos R$ 450 mil em equipamentos para construção civil.
Os suspeitos detidos comercializavam a droga por meio de redes sociais e aplicativos.
Já em 2020, ainda segundo o delegado, foi preso em Santa Maria da Vitória (BA), o suspeito considerado o chefe da suposta quadrilha.
“Após isso, a mãe dele começou a auxiliar o filho na lavagem do dinheiro. Um amigo dele também foi identificado como ajudante; a mãe e o amigo estão foragidos”, contou o delegado, em entrevista à Rádio Imbiara.
“Após isso, a mãe dele começou a auxiliar o filho na lavagem do dinheiro. Um amigo dele também foi identificado como ajudante; a mãe e o amigo estão foragidos”, contou o delegado, em entrevista à Rádio Imbiara.
Desde o início da operação, segundo informações do delegado regional Victor Hugo Heisler, já foram cumpridos 32 mandados de prisões (esses suspeitos respondem por tráfico de drogas, associação criminosa, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade ideológica) e 11 mandados de buscas e apreensões.
Além disso, a Polícia Civil já apreendeu 28 celulares, quatro computadores, sete notebooks, 1.874 comprimidos de ecstasy, 460 de LSD, 46 gramas de mdma, três quilos de maconha geneticamente modificada, 90 gramas de haxixe, R$ 12.850 em dinheiro e dois veículos (Audi Q3 e Fiat Freemont).
Além disso, a Polícia Civil já apreendeu 28 celulares, quatro computadores, sete notebooks, 1.874 comprimidos de ecstasy, 460 de LSD, 46 gramas de mdma, três quilos de maconha geneticamente modificada, 90 gramas de haxixe, R$ 12.850 em dinheiro e dois veículos (Audi Q3 e Fiat Freemont).
O total movimentado pelos membros da suposta organização criminosa foi entre R$ 2,5 e R$ 3 milhões.
O que diz a lei
"A lei de organizações criminosas prevê que parte desses bens devem ser revertidos em benefício da instituição de segurança pública que efetuou a operação, no caso a Polícia Civil de Araxá" afirmou Vinícius Ramalho.
Além disso, ainda de acordo com Heisler, foram ‘sequestrados’ pela Justiça uma casa e um lote de alto padrão, de Araxá, uma pousada em Santa Catarina, um lote na cidade de Barra Grande (BA) e 14 contas bancárias foram congeladas.
“Os autores se valem/valeram especialmente de redes sociais, notadamente do Instagram, e aplicativos criptografados de troca de mensagens instantâneas, especialmente WhatsApp, Telegram, Private Note e Wickr Me, estes últimos reconhecidos pelos sistemas de dupla criptografia extremamente avançados e destruição automatizada das mensagens. Além disso, foi identificado o uso de linhas telefônicas internacionais”, finalizou o delegado regional de Araxá.