O Departamento de Fiscalização da Secretaria de Defesa Social de Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, divulgou o 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos, período da onda roxa na cidade. Mesmo com os resultados considerados positivos durante esse período, dos 23 fiscais do plantão, quatro contraíram COVID-19 e o departamento recebeu uma média de 12 trotes por dia.
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Além da baixa nas cinco equipes de fiscalização, os 562 trotes também provocaram diligências a localidades sem nenhum fundamento. “Os trotes prejudicam as fiscalizações e dão prejuízos como perda de tempo e gasto em combustível. Percorremos durante esse período mais de 25 mil quilômetros entre distritos e a sede de Ouro Preto."
De acordo com o relatório, durante o período foram feitas 1.425 notificações, sendo que 38 estabelecimentos, como restaurantes, bares e repúblicas estudantis tiveram multas que variaram entre R$ 1.983 a R$ 49.575. Além disso, cinco estabelecimentos, como uma distribuidora de bebidas, uma casa de shows e uma peixaria/restaurante foram interditados.
“As atividades de fiscalização também giraram em torno das restrições elencadas no Decreto Municipal nº 5.995, como a proibição da realização de eventos e entretenimentos de qualquer natureza, proibição da venda de bebidas alcoólicas após o horário permitido, e outras medidas que visavam o adequado cumprimento das posturas de distanciamento pessoal, impedindo a ocorrência de aglomerações."
O diretor operacional afirma que, embora no período da onda roxa o número de casos de COVID-19 confirmados tenha aumentado expressivamente com 1.085 casos e 31 mortes, a população esteve mais consciente, mesmo porque grande parte das atividades comerciais estava restrita ou suspensa.
O relatório aponta que, durante o período, 306 locais foram fechados imediatamente sem a necessidade de notificação e multas e 308 eventos foram cancelados, mas houve 26 registros de obstrução das operações de fiscalização e desacato, sendo que duas pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia Civil.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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