A campanha de vacinação contra a COVID-19 em Belo Horizonte, nesta terça-feira (11/5), será voltada para as pessoas com comorbidades que tenham 54 e 53 anos para a primeira dose e, simultaneamente, para os idosos de 67 anos que ainda não receberam a segunda dose da CoronaVac.
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Após ser vacinado com a segunda dose do imunizante, o ex-professor da UFMG, Gabriel de Oliveira Ribeiro, 67, disse que a expectativa é que aos poucos consiga retomar a normalidade de antes da pandemia. Mas também ressaltou que vai continuar aderindo às medidas sanitárias recomendadas.
A vacinação do grupo de 67 anos acontece em centros de saúde municipais e postos para veículos das 7h30 às 16h30. Os idosos devem levar o documento de identidade, CPF e comprovante de residência, além do cartão de vacinação que conste a aplicação da primeira dose.
Campanha contra a fome e o frio
O ponto de coleta fica na Unidade Administrativa II, com entrada pela Avenida Abrahão Caram, 763, Bairro São José. O horário de funcionamento é das 8h às 16h30.
De acordo com a univerisade, as contribuições da campanha serão destinadas aos projetos Periferia Viva e Comunidade Viva sem Fome, que beneficiam mais de 150 iniciativas sociais de Belo Horizonte e da Região Metropolitana. Os projetos são coordenados pelo grupo de pesquisa em Comunicação, Mobilização Social e Opinião Pública (Mobiliza/UFMG), que realiza um trabalho de fortalecimento da comunicação e da mobilização de grupos e coletivos de promoção de direitos sociais.
Imunização das pessoas com comorbidades
Também nesta terça-feira (11/5), às pessoas com comorbidades, que estão com 54 e 53 anos, completados até 31 de maio, são vacinados com a primeira dose, das 8h às 16h, em pontos específicos disponibilizados pela prefeitura da capital.
Somente quem se cadastrou no site da PBH até a última segunda-feira (3/5) poderá ser contemplado com a imunidade contra a COVID-19. Além disso, para comprovar a condição clínica, é preciso levar no momento da imunização, laudos médicos, como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica. Documento de identificação e comprovante de residência também são pedidos pelo Executivo municipal.
É necessário que a pessoa não tenha desenvolvido sintomas da infecção nos últimos 30 dias e que não tenha tomado vacina para qualquer outra doença nas duas semanas anteriores.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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