As prefeituras de Belo Horizonte e Contagem e o governo de Minas Gerais assinam, nesta quarta-feira (12/05), o termo de cooperação para o início das obras de macrodrenagem na Região Metropolitana de BH. O acordo, porém, ainda depende da aprovação da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
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"Reservamos, dentre as medidas de reparação da Vale, R$ 298 milhões para ajudar a solucionar o problema de enchentes no Córrego Ferrugem e Avenida Tereza Cristina em Contagem e BH. O Estado mantém diálogo com as prefeituras dessas duas cidades para levar adiante essa solução", afirmou o governador RomeuZema.
No ano passado, a prefeitura de Contagem entrou com R$ 30 milhões para viabilizar os projetos.
Rejeição da Câmara de BH
Em março deste ano, a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) rejeitou, em segundo turno, pedido da PBH para a contratação de empréstimo no valor de U$$ 160 milhões (R$ 907 milhões, em valores atuais) para impulsionar o Programa de Redução de Riscos de Inundações e Melhorias Urbanas na Bacia do Ribeirão Isidoro, no vetor Norte da capital mineira.
A ideia da gestão de Alexandre Kalil (PSD) era utilizar a verba para financiar intervenções que solucionassem os alagamentos e as enchentes.
Enchentes são recorrentes
As enchentes em BH, principalmente na Avenida Tereza Cristina, e em Contagem ocorrem com frequência. No início de 2021, a Região Oeste da capital, onde fica localizada a avenida, registrou mais de 80 milímetros de água em quatro horas de temporal. O estrago também aconteceu em Contagem.
Em janeiro de 2020, Belo Horizonte foi castigada pelas chuvas. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o volume de chuva foi o maior em 112 anos: 932,3 mm.
Os maiores estragos aconteceram na Região Centro-Sul, onde carros foram arrastados e restaurantes inundaram. As ruas viraram rios e os prejuízos foram enormes para os moradores e comerciantes. Municípios da RMBH também sofreram com o temporal.