Jornal Estado de Minas

CORONAVÍRUS EM BH

BH: taxa de transmissão da COVID-19 sobe e se aproxima do nível de alerta

Pelo segundo dia seguido, a taxa de transmissão da COVID-19 em Belo Horizonte apresentou aceleração. Desta vez, o índice ficou próximo de sair da estabilidade, quando o número atinge a marca de 1.



Outro dado que apresentou aumento no informe desta terça-feira (11/05) foi a ocupação de leitos de enfermaria, enquanto a demanda por terapia intensiva registrou leve queda.

O boletim epidemiológico desta terça indicou que a taxa de transmissão subiu de 0,97 para 0,99. No dia 14 de abril, o índice chegou a marcar 0,87. Com a atual marca, o indicador ficou próximo de entrar no alerta amarelo da prefeitura, que é quando o número atinge a marca de 1. Nesse caso, o fator RT sai do patamar de estabilidade e vai para o de atenção.

Dois dos três indicadores-chave da COVID-19 em BH tiveram alta nesta terça-feira (11/05) (foto: Arte/EM/D.A Press)
Pelo terceiro boletim consecutivo, a ocupação de leitos de enfermaria registrou aumento, indo de 56,6% para 57,3%. Houve uma crescente na demanda tanto na rede do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto na particular. No SUS, o número subiu de 57,6% para 58,1%. Já em hospitais suplementares o índice foi de 55,2% para 56,3%.

Por outro lado, a ocupação de leitos de UTI caiu. Na rede SUS, o índice foi de 83,8% para 82,9%. Já na rede particular, a queda foi menor: de 65,9% para 65,5%. No geral, o índice caiu de 75,3% para 74,7%. O indicador havia registrado aumento nos dois últimos boletins.





Casos e mortes


Belo Horizonte registrou, até o momento, 188.099 casos positivos de COVID-19 e 4.595 mortes provocadas pela doença. Em relação ao boletim divulgado nessa segunda-feira (10/05), houve um acréscimo de 1.320 novos diagnósticos e mais 29 vidas perdidas por causa do coronavírus.

O que é um lockdown?

Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades

Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.



Quais os sintomas do coronavírus?

Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:

  • Febre
  • Tosse
  • Falta de ar e dificuldade para respirar
  • Problemas gástricos
  • Diarreia

Em casos graves, as vítimas apresentam

  • Pneumonia
  • Síndrome respiratória aguda severa
  • Insuficiência renal

Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

Entenda as regras de proteção contra as novas cepas


 

Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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