Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) havia convocado todas as grávidas com ou sem comorbidades para se vacinarem contra a COVID-19. A imunização estava ocorrendo desde a segunda-feira (10/5), mas, na tarde desta terça-feira (11/5), a prefeitura informou em suas redes sociais a suspensão da vacinação desse grupo prioritário devido à nota técnica da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra COVID em uso no país.
Esta recomendação é resultado do monitoramento de eventos adversos feito de forma constante sobre as vacinas contra COVID em uso no país.
“O uso off label de vacinas, ou seja, em situações não previstas na bula, só deve ser feito mediante avaliação individual por um profissional de saúde que considere os riscos e benefícios da vacina para a paciente. A bula atual da vacina contra COVID da AstraZeneca não recomenda o uso da vacina por gestantes sem orientação médica”, diz nota publica pela agência.
Segundo a prefeitura de Betim, aproximadamente 200 grávidas chegaram a ser vacinadas no município e, até o momento, não há registro de reações adversas em nenhuma gestante.
“Orientamos as nossas gestantes que a vacinação estará interrompida e, caso as que já foram vacinadas apresentem febre, calafrios, dor intensa no local, prostração, procure a equipe de Saúde mais próxima de sua residência. A Secretaria de Saúde esclarece, ainda, que aguardamos ansiosamente pela orientação dos responsáveis pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) de como proceder daqui para frente com relação ao seguimento da vacinação das gestantes contra a COVID-19”, explica o secretário adjunto de Saúde de Betim, Hilton Soares.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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