Belo Horizonte começou, nesta quarta-feira (12/5), a vacinação contra a COVID-19 das pessoas com comorbidades de 50, 51 e 52 anos, e das gestantes e puérperas que também apresentam algum quadro de saúde de risco.
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As mulheres grávidas sem comorbidades acima dos 40 anos também seriam vacinadas hoje. Porém, conforme recomendação da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a campanha da vacina desenvolvida pela AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, foi suspensa de forma imediata para elas.
A decisão do estado foi baseada no alerta feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta segunda-feira (10/5), mesmo não sendo registrado eventos adversos com gestantes imunizadas com a AstraZeneca em Minas Gerais.
Perguntada sobre qual a atual situação de estoque de vacinas na cidade, a Secretaria Municipal de Saúde respondeu ao Estado de Minas que no momento não há falta de doses da Pfizer e AstraZeneca e garante que a vacinação para esta fase da campanha está assegurada.
“As vacinas para os públicos contemplados nesta etapa da campanha estão garantidas e a Prefeitura de Belo Horizonte reafirma o compromisso em manter todos os esforços necessários para atender a população com qualidade e segurança”, informou em nota.
PBH reabrirá cadastro nesta quinta-feira (13/5)
Após a baixa adesão ao cadastro para vacinação das pessoas com comorbidades e gestantes e puérperas em BH, a prefeitura da cidade anunciou que reabrirá, nesta quinta-feira (13/5), o formulário para quem ainda não se registrou possa garantir a vacina. Todas as faixas etárias, de 18 a 59 anos, com alguma condição clínica listada pelo Executivo municipal, terão uma nova chance de fazer o registro até o domingo (16/5).
O preenchimento do formulário no site da PBH é obrigatório para quem for tomar a primeira dose do imunizante contra a COVID-19. Até o momento, apenas 102 mil dos 290 mil belo-horizontinos com comorbidades fizeram a inscrição no portal.
Para comprovar o quadro de saúde no momento da vacinação, é preciso levar laudos médicos, como exames, receitas, relatório médico e/ou prescrição médica com o número do registro do respectivo conselho de classe, de forma legível, emitido em até 12 meses antes.
Além disso, é necessário que a pessoa não tenha desenvolvido sintomas da infecção nos últimos 30 dias e que não tenha tomado vacina para qualquer outra doença nas duas semanas anteriores.
Vacinação dos idosos em BH
Em relação à segunda dose da CoronaVac, o Executivo municipal informou que os idosos com idades de 67 anos e mais que ainda não compareceram a um dos locais de imunização, poderão se imunizar ao longo desta semana. Os endereços podem ser conferidos no portal da PBH.
A Secretaria Municipal de Saúde ainda informou que a continuidade da aplicação de segundas doses para o público de 66 a 64 anos depende da chegada de uma nova remessa do imunizante produzido pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Seguindo a orientação do Plano Nacional de Imunização, a pasta não guardou as segundas doses da vacina para o público.
Ainda de acordo com a prefeitura, os idosos de 60 anos seguem recebendo a primeira dose da AstraZeneca. Já a faixa etária de 89 anos ou mais está sendo vacinada com a segunda dose, também da AstraZeneca.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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