O orçamento da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) regrediu a patamares de 13 anos atrás. O comparativo foi feito pela reitoria – levando em conta números de 2020 e 2008 –, que alerta para iminente piora da situação com as reduções que devem ocorrer este ano.
“Com os cortes previstos para 2021, a situação se agrava mais ainda e o regresso aos anos anteriores é ainda mais expressivo”, explicou em nota.
Na proposta de Lei Orçamentária Anual, em 2021, a UFMG receberia 18,9% a menos de recursos em relação a 2020.
“Com os vetos e o bloqueio que se seguiram a esse corte, a situação se agravou mais ainda e se mostra insustentável, provocando extrema preocupação para todas as instituições de ensino e pesquisa do país.”
“Com os cortes previstos para 2021, a situação se agrava mais ainda e o regresso aos anos anteriores é ainda mais expressivo”, explicou em nota.
Na proposta de Lei Orçamentária Anual, em 2021, a UFMG receberia 18,9% a menos de recursos em relação a 2020.
“Com os vetos e o bloqueio que se seguiram a esse corte, a situação se agravou mais ainda e se mostra insustentável, provocando extrema preocupação para todas as instituições de ensino e pesquisa do país.”
Nessa terça-feira (11/5), a notícia de que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), uma das maiores do país, poderá fechar este ano por falta de recursos, demonstrou como a crise econômica está afetando as instituições federais.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo, com informações do Painel do Orçamento Federal, as universidades de todo o país enfrentam uma situação orçamentária difícil.
Hoje, as 69 instituições têm a mesma verba que as 51 existentes em 2004. Só que 17 anos atrás elas tinham 574 mil alunos, hoje são 1,3 milhão de estudantes.
De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Globo, com informações do Painel do Orçamento Federal, as universidades de todo o país enfrentam uma situação orçamentária difícil.
Hoje, as 69 instituições têm a mesma verba que as 51 existentes em 2004. Só que 17 anos atrás elas tinham 574 mil alunos, hoje são 1,3 milhão de estudantes.
Em 2008, a UFMG tinha cerca de 20 mil alunos. Na atualidade, a comunidade se aproxima de 50 mil, sendo cerca de 32 mil estudantes de graduação, 50% deles selecionados pelo sistema de cotas, e mais de 12 mil de mestrado e doutorado.
A universidade ainda recebe estudantes de especialização, ensino a distância, do ensino básico e profissional.
A universidade ainda recebe estudantes de especialização, ensino a distância, do ensino básico e profissional.
Dos estudantes matriculados na UFMG, cerca de 8,5 mil são apoiados por ações afirmativas de inclusão e também de manutenção.
“Grande parte desses se encontra em condições de vulnerabilidade e necessita, portanto, de políticas e ações de apoio que propiciem a conclusão dos estudos”, diz a nota.
“Grande parte desses se encontra em condições de vulnerabilidade e necessita, portanto, de políticas e ações de apoio que propiciem a conclusão dos estudos”, diz a nota.
Os cortes impactam no tripé ensino, pesquisa e extensão, além de assistência a esses estudantes.
A redução de verba reflete diretamente nas despesas com manutenção para o funcionamento da instituição, como as contas de água e de energia elétrica, os serviços de conservação dos prédios e toda a infraestrutura para as atividades acadêmicas.
A redução de verba reflete diretamente nas despesas com manutenção para o funcionamento da instituição, como as contas de água e de energia elétrica, os serviços de conservação dos prédios e toda a infraestrutura para as atividades acadêmicas.
A nota afirma que a UFMG, apesar dos cortes sofridos, tem desempenho crescente e constatado em diversos indicadores.
A nota destaca que a universidade foi avaliada pelo Inep como a melhor instituição federal do Brasil e tem demonstrado um crescimento permanente e sustentado, continuamente. “Isso é fruto de décadas de investimentos que podem ser perdidos com a descontinuação de algumas atividades”.