A Prefeitura de Governador Valadares confirmou, nesta quarta-feira (12/5), o retorno das aulas presenciais das escolas municipais para 31 de maio. A notícia, divulgada nas redes sociais da prefeitura, desagradou aos professores e sindicalistas do Sindicato dos Servidores Municipais de Governador Valadares (Sinsem-GV).
A decisão da prefeitura ocorre depois de uma reunião realizada entre o prefeito André Merlo (PSDB), o secretário municipal de Educação, José Geraldo Prata, e a presidente do Sinsem-GV, Sandra Maria Perpétuo, que pediu o adiamento da volta às aulas presenciais para o segundo semestre.
Sandra solicitou que fossem priorizados, neste momento, a vacinação contra a COVID-19 de todos os profissionais da educação e a reestruturação das escolas municipais para evitar riscos na volta das atividades.
“O governo entendeu o posicionamento do sindicato e garantiu que vai estudar a proposta de manter a suspensão das aulas até o próximo semestre”, disse a presidente.
Durante a reunião, a presidente do Sinsem-GV informou ao chefe do Executivo que ajuizou ação contra o município, como forma de garantir que as aulas presenciais não retornem até que as medidas de proteção sejam implementadas pelo município.
Para a presidente do Sinsem-GV, as ações propostas pelo sindicato são necessárias para controlar a disseminação do vírus nas escolas e proteger trabalhadores da educação e alunos contra a doença.
“Temos que assegurar que professores, trabalhadores das escolas e estudantes tenham um ambiente protegido contra a propagação da COVID-19. Por isso dialogamos hoje com o prefeito e secretário de educação, mostrando que o sindicato entende que esse não é o momento adequado para a retomada das aulas presenciais. O governo garantiu que vai estudar a proposta”, ressaltou a presidente do Sinsem-GV.
O que é um lockdown?
Saiba como funciona essa medida extrema, as diferenças entre quarentena, distanciamento social e lockdown, e porque as medidas de restrição de circulação de pessoas adotadas no Brasil não podem ser chamadas de lockdown.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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